Olá pessoal! Como estamos? Hoje vim
estrear no blog um quadro sobre um dos meus hobbies favoritos no mundo:
escrever cartas! Pois é, eu, em pleno século XXI, ainda sou adepta de cartas. Quer
saber mais sobre isso? Então vem conhecer o quadro Amantes das Cartas! =)
estrear no blog um quadro sobre um dos meus hobbies favoritos no mundo:
escrever cartas! Pois é, eu, em pleno século XXI, ainda sou adepta de cartas. Quer
saber mais sobre isso? Então vem conhecer o quadro Amantes das Cartas! =)
Para estrear o ‘Amantes das Cartas’,
vou contar para vocês como tudo começou… Então, eu venho de uma família grande
e espalhada pelo Brasil. Mesmo que meus parentes se falem pelo telefone, eles
trocavam muitas cartas, pois alguns parentes meus viviam literalmente na roça e
não tinham acesso a telefone, nem público…
vou contar para vocês como tudo começou… Então, eu venho de uma família grande
e espalhada pelo Brasil. Mesmo que meus parentes se falem pelo telefone, eles
trocavam muitas cartas, pois alguns parentes meus viviam literalmente na roça e
não tinham acesso a telefone, nem público…
Lembro que quando eu era criança
eu corria toda boba no dia que o carteiro passava lá em casa e me deixava uma
cartinha na mão, ainda mais quando aprendi a ler e reconhecia meu sobrenome no
envelope! =) Como toda criança é curiosa, eu queria saber o que tinha lá dentro
antes mesmo de entregar pra minha mãe, mas ela sempre brigava comigo e
perguntava: é o seu nome todo que tá no envelope?’ e eu triste respondia: ‘não’.
Então ela me falava: ‘abrir cartas de outras pessoas é falta de educação, você
só pode abrir uma carta quando for mandada pra você.’ E eu peguntava: ‘mas como
é que vou ter uma carta mandada pra mim?!’, ela simplesmente dizia:’no dia em
que você mandar uma carta pra alguém, essa pessoa vai ficar tão feliz que vai
te mandar uma resposta.’
eu corria toda boba no dia que o carteiro passava lá em casa e me deixava uma
cartinha na mão, ainda mais quando aprendi a ler e reconhecia meu sobrenome no
envelope! =) Como toda criança é curiosa, eu queria saber o que tinha lá dentro
antes mesmo de entregar pra minha mãe, mas ela sempre brigava comigo e
perguntava: é o seu nome todo que tá no envelope?’ e eu triste respondia: ‘não’.
Então ela me falava: ‘abrir cartas de outras pessoas é falta de educação, você
só pode abrir uma carta quando for mandada pra você.’ E eu peguntava: ‘mas como
é que vou ter uma carta mandada pra mim?!’, ela simplesmente dizia:’no dia em
que você mandar uma carta pra alguém, essa pessoa vai ficar tão feliz que vai
te mandar uma resposta.’
E eu cresci com essa frase na
cabeça. Mas conforme eu ia crescendo, eu via tudo se modernizando a minha
volta. Telefones mais modernos, cada um com seu celular, redes sociais… nunca
ia realizar meu sonho de ter uma carta, pois até meus parentes se modernizaram
e o carteiro só passava aqui em casa para deixar as contas do mês…
cabeça. Mas conforme eu ia crescendo, eu via tudo se modernizando a minha
volta. Telefones mais modernos, cada um com seu celular, redes sociais… nunca
ia realizar meu sonho de ter uma carta, pois até meus parentes se modernizaram
e o carteiro só passava aqui em casa para deixar as contas do mês…
Foi então que, adolescente, eu
comecei a comprar uma revista chamada ‘Todateen’, que logo no começo tinha uma
sessão dedicada aos leitores. Lá tinha um espaço só para “novas amizades”, ou
seja, pessoas mandavam endereço do antigo msn, orkut ou o de casa para receber
cartas. Depois de uns dois anos olhando aqueles endereços, algo me dizia que as
pessoas não iam dar o endereço real de casa numa revista… pra quê?! Receber carta
de um estranho? E o que vou dizer pra essa pessoa?! Nem a conheço, nunca a
vi… mas a curiosidade falou mais alto e contei pra minha mãe que faria a
experiência. Ela me autorizou a mandar a carta (eu era menor de idade na época),
porque ela mesma também tava curiosa pra saber se o endereço era real.
comecei a comprar uma revista chamada ‘Todateen’, que logo no começo tinha uma
sessão dedicada aos leitores. Lá tinha um espaço só para “novas amizades”, ou
seja, pessoas mandavam endereço do antigo msn, orkut ou o de casa para receber
cartas. Depois de uns dois anos olhando aqueles endereços, algo me dizia que as
pessoas não iam dar o endereço real de casa numa revista… pra quê?! Receber carta
de um estranho? E o que vou dizer pra essa pessoa?! Nem a conheço, nunca a
vi… mas a curiosidade falou mais alto e contei pra minha mãe que faria a
experiência. Ela me autorizou a mandar a carta (
porque ela mesma também tava curiosa pra saber se o endereço era real.
Sem saber como escreveria a
primeira carta da minha vida, para uma pessoa que nunca vi, criei coragem e
escrevi… nem lembro mais tudo o que coloquei na carta, mas lembro que a menina
era mais nova que eu, 15 anos e eu 17. Uns dias depois, já tinha até esquecido
da carta, o carteiro deixa algo na minha caixa de correio. Quando cheguei da
escola eu vi, gente eu vi! Uma carta, da menina que eu nem conhecia, que me
respondeu! Pela primeira vez na minha vida eu recebia uma carta endereçada a
mim! =)
primeira carta da minha vida, para uma pessoa que nunca vi, criei coragem e
escrevi… nem lembro mais tudo o que coloquei na carta, mas lembro que a menina
era mais nova que eu, 15 anos e eu 17. Uns dias depois, já tinha até esquecido
da carta, o carteiro deixa algo na minha caixa de correio. Quando cheguei da
escola eu vi, gente eu vi! Uma carta, da menina que eu nem conhecia, que me
respondeu! Pela primeira vez na minha vida eu recebia uma carta endereçada a
mim! =)
E… foi uma emoção muito grande! Saber
que essa menina parou um tempo, leu minha carta e escreveu me respondendo tudo
o que eu perguntei! Eu fiquei tão feliz, mas tão feliz, que pulava mais que
pipoca dentro de casa. E minha mãe ficou feliz também, afinal a filha realizou
o sonho de ter uma carta enviada para ela própria abrir! =)
que essa menina parou um tempo, leu minha carta e escreveu me respondendo tudo
o que eu perguntei! Eu fiquei tão feliz, mas tão feliz, que pulava mais que
pipoca dentro de casa. E minha mãe ficou feliz também, afinal a filha realizou
o sonho de ter uma carta enviada para ela própria abrir! =)
Mas isso não foi o bastante. Como continuei
leitora da ‘Todateen’, logo mandei cartas para outros endereços que era
publicados e um dia o meu também foi publicado na revista. Aí que dispararam as
cartas chegando aqui em casa. Comecei a ter contato com pessoas do mundo todo,
hoje escrevo para brasileiras que moram fora, estrangeiros que estão aprendendo
Português, escrevo em Inglês também com outros estrangeiros. E aprendo muito
com eles, sobre cultura, costumes… fora amizades que eu fiz ao longo dos
anos. Com a primeira menina pra quem escrevi não tenho mais contato, mas tenho
correspondentes de anos, que viraram mesmo amigos e eu acabei encontrando um
tempo depois (inclusive as meninas do Pacote Literário são minhas
correspondentes e agora parceiras do blog!).
leitora da ‘Todateen’, logo mandei cartas para outros endereços que era
publicados e um dia o meu também foi publicado na revista. Aí que dispararam as
cartas chegando aqui em casa. Comecei a ter contato com pessoas do mundo todo,
hoje escrevo para brasileiras que moram fora, estrangeiros que estão aprendendo
Português, escrevo em Inglês também com outros estrangeiros. E aprendo muito
com eles, sobre cultura, costumes… fora amizades que eu fiz ao longo dos
anos. Com a primeira menina pra quem escrevi não tenho mais contato, mas tenho
correspondentes de anos, que viraram mesmo amigos e eu acabei encontrando um
tempo depois (
correspondentes e agora parceiras do blog!
Então pessoal, essa foi a postagem
de hoje. Espero que tenham curtido e até mais! =)
de hoje. Espero que tenham curtido e até mais! =)