Olá meu povo, como estamos? Para quem não sabe, ontem (13/07) foi comemorado o Dia Mundial do Rock. Como uma amante do gênero musical, não poderia deixar a data passar batida por aqui. Além disso, o tema é, também, relativamente presente na literatura. Assim, para celebrar a data, separei dez livros que trazem o rock n’ roll como elemento.
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Foto: Creative Commons/Pixabay |
Mas antes, só a nível de curiosidade, deixa eu explicar o motivo da data:
O Dia do Rock é relacionado ao Live Aid, realizado em 13 de julho de 1985. O evento tinha nível mundial, cujo objetivo era arrecadar fundos para combater a fome na Etiópia. Vários artistas se apresentaram nesse dia, como B. B. King, Madonna, Paul McCartney, U2 e Queen, em shows simultâneos.
O Live Aid foi responsável por reunir cerca de 2 bilhões de expectadores (em mais de 100 países ao mesmo tempo). Por isso, é considerado, também, um dos maiores eventos globais de rock até hoje. A data comemorativa é também uma forma de manter o gênero musical vivo, além de dar visibilidade a artistas do gênero, os quais tiveram contribuições muito importantes para a história do gênero musical, além de acontecimentos marcantes da Humanidade. No entanto, apesar de ser um fato de impacto mundial, a data é comemorada apenas no Brasil. Isso porque, em 1990, duas rádios paulistas, a 89 FM e a 97 FM decidiram proclamar o dia do rock por essas terras.
[Fonte e Fonte]
Agora, vamos à lista de livros para entrar no ritmo do rock e soltar o som, nem que seja na imaginação ou após a leitura (rsrsrs):
1. A Playlist de Hayden
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Foto: Divulgação |
Depois da morte de seu amigo, Sam parece um fantasma vagando pelos corredores da escola, o que não é muito diferente de antes. Ele sabe que tem que aceitar o que Hayden fez, mas se culpa pelo que aconteceu e não consegue mudar o que sente. Enquanto ouve música por música da lista deixada por Hayden, Sam tenta descobrir o que exatamente aconteceu naquela noite. E, quanto mais ele ouve e reflete sobre o passado, mais segredos descobre sobre seu amigo e sobre a vida que ele levava. A PLAYLIST DE HAYDEN é uma história inquietante sobre perda, raiva, superação e bullying. Acima de tudo, sobre encontrar esperança quando essa parte parece ser a mais difícil.
2. Sonata em Punk Rock
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Foto: Divulgação |
Por que alguém escolheria uma orquestra se pode ter uma banda de rock? Essa sempre foi a dúvida de Valentina Gontcharov. Entre o trabalho como gerente do mercado do bairro e as tarefas de casa, o sonho de viver de música estava, aos poucos, ficando em segundo plano. Até que, ao descobrir que tem ouvido absoluto e ser aceita na Academia Margareth Vilela, o conservatório de música mais famoso do país, a garota tem a chance de seguir uma nova vida na conhecida Cidade da Música, o lugar capaz de realizar todos os seus sonhos. No conservatório, Tim, como prefere ser chamada, terá que superar seus medos e inseguranças e provar a si mesma do que é capaz, mesmo que isso signifique dominar o tão assustador piano e abraçar de vez o seu lado de musicista clássica. Só que, para dificultar ainda mais as coisas, o arrogante e talentoso Kim cruza seu caminho de uma forma que é impossível ignorar. Em um universo completamente diferente do que estava acostumada, repleto de notas, arpejos, partituras, instrumentos e disciplina, Valentina irá mostrar ao certinho Kim que não é só ele que está precisando de um pouco de rock and roll, mas sim toda a Cidade da Música.
3. Se Eu Ficar
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Foto: Divulgação |
NÃO SEI MAIS SE PERTENÇO A ESTE MUNDO.
NÃO SEI SE QUERO ACORDAR.
Em um piscar de olhos, tudo muda. Mia não tem nenhuma lembrança do acidente, mas vê seu corpo em meio aos destroços do carro, ao lado dos pais e do irmão.
Tudo o que ela pode fazer é assistir ao esforço dos médicos para salvar sua vida e recordar seu passado feliz, pensando no que perdeu, no que deixou para trás.
Recebendo a visita de amigos, de parentes e do namorado, Mia se depara com um futuro desconhecido. Ela precisa tomar a decisão mais difícil de todas: se ainda vale a pena ficar ou se deve partir para sempre.
Comemorando 10 anos de lançamento, Se eu ficar se mantém como uma história atemporal sobre dor e esperança, amor e memória, e sobre as escolhas que devemos fazer quando tudo parece perdido.
4. Suzy, Led Zepellin e Eu
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Foto: Divulgação |
Glasgow, 1972. Todos os garotos legais da cidade estão na fila para comprar ingressos para o show do Led Zeppelin. No céu, um zepelim vai se aproximando. Os seus passageiros – Jimi Hendrix, Janis Joplin e Hank Williams – acreditam que vale a pena deixar o paraíso para assistir a um show da maior banda de rock do mundo. Até as fadas são fãs. Enquanto isso, os jovens (e nerds) Martin e Greg têm uma imaginação fértil. Quando não estão combatendo as Monstruosas Hordas de Xotha, estão competindo pela atenção da popular (leia-se: inalcançável) Suzy. Mas ela não vai abrir mão de Zed, o garoto mais cobiçado da escola, para ficar com algum dos dois nerds, não é mesmo? Mesmo assim, com o Led Zeppelin a caminho, a sensação é de que tudo pode acontecer.
Este é um livro que vai conquistar todos que já foram adolescentes um dia, e que já enfrentaram o dilema de se verem apaixonados pela garota inatingível. Mais do que isso, é um livro de memórias que consegue transmitir, de modo emocionante, a sensação de assistir ao show da sua banda favorita. Sabe aquele show inesquecível, o melhor da vida? Os sentimentos misturados – ansiedade, alívio, satisfação plena… Impossível não se relacionar com isso. Martin Millar acertou em cheio!
Suzy, Led Zeppelin e Eu leva os leitores a uma viagem pela angustiante e atrapalhada juventude de Martin, quando o Led Zeppelin foi tocar em Glasgow e abalou as estruturas do mundo de Millar; mas também passeia pela sua vida adulta, não menos angustiante e atrapalhada, quando ele aprende algo que não pode ser questionado: o amor pode machucar o seu coração, mas o Led Zeppelin nunca vai decepcioná-lo.
5. Mulheres do Rock
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Mulheres do Rock coloca os holofotes na vida extraordinária e nas canções icônicas de 52 cantoras e traz um perfil ilustrado de cada uma delas, com curiosidades, ideias e inspirações de vida.
Nesta edição de luxo, exclusiva para o Brasil, você fará uma viagem pelo rock contada pela história dessas artistas, que reivindicaram com excelência seu lugar.
Um outro viés do gênero rebelde por excelência narrado por fatos e canções da vida de Patti Smith, Janis Joplin, Tracy Chapman, Diana Ross e também Björk, Tori Amos, Courtney Love e muitas outras mulheres fantásticas. Na edição brasileira, integram o time de ícones Rita Lee e Pitty.
6. O Vampiro Lestat
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Narrado em forma de autobiografia, este segundo volume das Crônicas Vampirescas acompanha Lestat através dos séculos enquanto ele busca sua origem e um significado para sua existência. Ao invés da figura sombria descrita pelo vampiro Louis em “Entrevista com o vampiro”, encontramos um Lestat de Lioncourt simpático, sedutor, romântico e até moralista. Passamos do mundo aristocrático da infância de Lestat, seu desbunde como ator no mundo cênico de Paris até sua transformação em vampiro. A partir desse ponto ele vai procurar entender quem é e de onde vem. Como um detetive, sai em busca de pistas que o levarão aos vampiros ancestrais, o elo perdido dos bebedores de sangue. Nessa busca, porém, ele também encontrará muitos inimigos. O predador é transformado em presa.
7. Do Que É Feita Uma Garota
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Wolverhampton, em 1990, parece uma cidade a que algo terrível aconteceu. Talvez tenha acontecido de fato. Talvez seja Margaret Thatcher, talvez seja a vergonha que Johanna Morrigan passou num programa da TV local aos catorze anos. Nossa protagonista decide então se reinventar como Dolly Wilde – heroína gótica, loquaz e Aventureira do Sexo, que salvará a família da pobreza com sua literatura. Aos 16 anos, ela está fumando, bebendo, trabalhando para um fanzine de música, escrevendo cartas pornográficas para rock-stars, transando com todo tipo de homem e ganhando por cada palavra que escreve para destruir uma banda. Mas e se Johanna tiver feito Dolly com as peças erradas? Será que uma caixa de discos e uma parede de pôsteres bastam para se fazer uma garota?
8. Cidade em Chamas
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Nova York, 1976. O sonho hippie acabou, e dos escombros surge uma nova cultura urbana, com guitarras desafinadas, coturnos caindo aos pedaços, galerias de arte e casas de show esfumaçadas. Regan e William são herdeiros de uma grande fortuna. Ela, uma legítima Hamilton-Sweeney, vê seu casamento desmoronar em meio às infidelidades do marido. Ele, a ovelha negra, fundador de uma mitológica banda punk e figura lendária das artes de Nova York. Ao redor dos dois gira uma constelação de personagens e acasos – uma jovem fotógrafa, um professor negro e gay, um grupo de ativistas, um garoto careta e asmático e um jornalista que sonha ser o novo nome do jornalismo literário americano. E, em meio a tudo isso, um crime que vai cruzar essas vidas de forma imprevisível e irremediável. Cidade em chamas é um romance inesquecível sobre amor, traição e perdão, sobre arte, rock e o que significa a verdade. Sobre pessoas que precisam umas das outras para sobreviver. E sobre o que faz a vida valer a pena.
9. Alta Fidelidade
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Rob é um sujeito perdido. Aos 35 anos, o rompimento com a namorada o leva a repensar todas as esferas da vida: relacionamento amoroso, profissão, amizades. Sua loja de discos está à beira da falência, seus únicos amigos são dois fanáticos por música que fogem de qualquer conversa adulta e, quanto ao amor, bem, Rob está no fundo do poço. Para encarar as dificuldades, ele vai se deixar guiar pelas músicas que deram sentido à sua vida e descobrir que a estagnação não o tornou um homem sem ambições. Seu interesse pela cultura pop é real, sua loja ainda é o trabalho dos sonhos e Laura talvez seja a única ex-namorada pela qual vale a pena lutar.
Um romance sobre música e relacionamento, sobre as muitas caras que o sucesso pode ter e sobre o que é, afinal, viver nos anos 1990. Com rajadas de humor sardônico e escrita leve, a juventude marinada em cultura pop ganhou aqui seu espaço na literatura. Ou, como escreveu Zadie Smith, “Hornby levou o romance inglês de volta a suas raízes perdidas. Nos ajudou a lembrar que nem todos os livros precisam falar dos quinhentos anos de história pós-colonial, […] podem falar da alma de um homem, sua casa e como ele vive nela, das ruas por onde anda e das pessoas que ama”. Este é um retrato do homem contemporâneo sem ruídos, um retrato em alta fidelidade.
10. Norwegian Wood
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Publicado originalmente em 1987, Norwegian wood foi o livro que alçou o japonês Haruki Murakami da condição de autor cult à de ícone cultural. Com mais de quatro milhões de cópias vendidas no Japão, é um romance de formação com toques autobiográficos, ambientado na Tóquio do final dos anos 1960, que narra a iniciação amorosa do jovem estudante de teatro Toru Watanabe.
Comparado a O apanhador no campo de centeio por sua influência em toda uma geração de jovens leitores, o livro capta com maestria e lirismo a angústia e o desamparo da transição da adolescência à idade adulta.
Em 1968, Toru Watanabe acaba de chegar a Tóquio para estudar teatro, e mora em um alojamento estudantil só para homens. Solitário, dedica seu tempo a identificar e refletir sobre as peculiaridades dos colegas. Um dia, Toru reencontra um rosto de seu passado: Naoko, antiga namorada de seu grande amigo de adolescência Kizuki antes deste cometer suicídio.
Marcados por essa tragédia em comum, os dois se aproximam e constroem uma relação delicada onde a fragilidade psicológica de Naoko se torna cada vez mais visível até culminar com sua internação em um sanatório.
E aí, já leram algum desses livros? Eu confesso que li apenas o de Anne Rice e é o meu favorito de todas as Crônicas Vampirescas. E tenho vontade de ler ‘Sonata em Punk Rock‘.
Miss Biblioteca
Minha nossa! Só dica boa! Estou com alta fidelidade no kindle, tenho que furar fila pra ler ele logo!!!
Leyanne
Oie, eu amo a playlist de E Se eu Ficar. Também quero ler O Vampiro Lestat, que parece ótimo.
Bjs
Imersão Literária
Luciano Otaciano
Oi, Hanna. Como vai? Menina muito interessante suas indicações. Não li nenhum dos livros que citou, infelizmente. Fiquei com vontade de ler todos. Abraço!
https://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/
Hanna Carolina Lins
hahahha, Boa leitura então! =)
Hanna Carolina Lins
Sou suspeita para falar sobre 'O Vampiro Lestat', pois sou fã da série, haha. Mas espero que goste da leitura. E que legal que gostou da playlist de 'Se Eu Ficar'. =)
Hanna Carolina Lins
Espero que faça boas leituras, Luciano, ^^.
Sil
Olá, Hanna.
Não sou ligada em musica, nem sabia da data hehe. Mas já li três da sua lista, A playlist de Hayden, Se eu ficar e o da Anne Rice.
Prefácio
Hanna Carolina Lins
Não é uma data muito conhecida mesmo, acontece, haha. Mas espero que leia e curta as obras também, =)