14 de August de 2025

A Grande Ilusão | Netflix


Olá meu povo, como estamos? Esses dias que me dei de descanso renderam algumas maratonas de filmes e séries. Fiz mais uma descoberta de adaptações de Harlan Coben na Netflix (para variar, rsrs). Hoje trago minha opinião sobre ‘A Grande Ilusão’, que promete muitas reviravoltas.

Série: A Grande Ilusão

Temporada: 1 (finalizada)

Ano: 2024

Episódios: 8

Duração média: 54min/episódio

País: Reino Unido

Onde assistir: Netflix


Em A Grande Ilusão, uma veterana de guerra vê imagens do marido morto em uma câmera espiã e acaba descobrindo uma grande conspiração. Na minissérie baseada no livro de Harlan Coben, a ex-piloto de operações Maya (Michelle Keegan) sofre com a perda do esposo Joe (Richard Armitage) enquanto tenta cuidar de sua filha de dois anos. Um dia, a câmera que monitora a bebê captura filmagens de Joe brincando com ela. Chocada e confusa, ela procura o detetive Sami Kierce (Adeel Akhtar), que investiga o homicídio, e acaba abrindo um novo mistério e grandes perigos.

Foto: Divulgação | Netflix

Maya é uma veterana de guerra que está passando por momentos muito tensos. Para completar, ficou viúva recentemente e agora precisa aprender a lidar com a rotina de cuidar de uma filha pequena e ser mãe solo.

Para sua sorte, a moça tem uma boa rede de apoio e está confiando nisso para poder se reerguer. Contudo, parece que o universo achou pouco e preparou umas surpresas para ela. Isso porque a viúva começa a ver as imagens de seu marido morto nas câmeras da casa.

Na dúvida se está alucinando, Maya procura ajuda. Mas vai acabar descobrindo tanta coisa que nem ela estava preparada para aguentar a realidade.

Como vocês já sabem, eu sou a corajosa (doida) que é super fã das histórias do Harlan Coben e maratona todas as adaptações que encontra na Netflix (mas ler os livros que é bom, sempre enrolo, haha). E quando vi ‘A Grande Ilusão’ no catálogo, fiquei louca para assistir.

Por ser uma minissérie, é bem fácil de concluir, ainda mais por eu ter tirado uns dias de descanso da criação de conteúdo e estar com mais tempo livre. Os episódios são relativamente longos, com quase uma hora de duração. Mas os fatos foram tão bem amarrados que fui emendando um no outro sem nem notar o tempo passando (o que foi uma maravilha em relação à minha última experiência vendo Apenas Um Olhar).

Tudo gira em torno de Maya, que ficou viúva bem jovem. O marido foi morto de uma forma brutal e virou mais um na estatística de violência na capital. No entanto, a moça tem certeza absoluta de que o marido foi mais do que apenas um número nos jornais e poderia ter algo a esconder.

Disposta a buscar respostas, custe o que custar, a moça vai bancar a detetive e correr contra o tempo, ainda mais quando o detetive de verdade entra em cena. Sami é um dos melhores nomes no departamento de polícia e está à frente do caso de Joe (marido de Maya).

Foto: Divulgação | Netflix

Embora tenha uma cara de cansado e que carrega o mundo nas costas, o agente é mais esperto do que parece e está sempre um passo a frente. Por isso, a viúva acaba entrando na reta dele e os dois começam a disputar uma corrida pela verdade, onde nada é o que parece e você precisa filtrar tudo o que é revelado, se não quiser ser feito de trouxa no meio do caminho.

Como boa fã de suspense que sou, já estava criando minhas teorias conforme ia conhecendo o restante do elenco, de modo especial a família de Joe. O rapaz quase não aparece em cena, já que ele é a vítima. No entanto, sua mãe faz bem o papel de sogra malvada e faz de tudo para se aproximar de Maya, com sorrisos falsos e promessas de boa convivência, que são nem um pouco convincentes.

O mesmo pode se dizer dos amigos da veterana de guerra. A moça pode ser muito esperta e tática em campo, mas quando seu emocional entra em ação, é complicado lidar com todas as consequências de suas ações.

Embora seja uma série de mistério, com cenas frenéticas, ‘A Grande Ilusão’ trata de temas muito importantes, como TEPT e a necessidade de procurar cuidados para nossa saúde mental. Aqui vemos o quando nossos pensamentos podem ser nossos maiores inimigos e precisamos nos vigiar sempre, aprender a dizer não e lidar com as coisas de forma adulta.

Foto: Divulgação | Netflix

E achei interessante também ver como isso afeta as mais diferentes classes da sociedade, dado que todo mundo no elenco parece ter algo com o qual precisa se resolver. Os fantasmas de Maya são os mais evidentes, até por fazer parte da sinopse, mas a grande surpresa está no que vamos descobrindo dos demais personagens.

Isso foi um ponto positivo para a série, pois mostra que todos são humanos e passíveis de cometer erros. Mais ainda, mostra o quanto estamos dispostos a enfrentar nossos demônios do passado.

Assim como as tramas do Harlan Coben, espere muitas reviravoltas e surpresas até o último minuto. Embora tivesse minhas teorias, eu errei boa parte delas e fui feita de trouxa com categoria. No entanto, não posso dizer que fiquei totalmente satisfeita.

A fotografia mais sombria e gelada do país ajudaram bastante no clima de suspense, o que foi positivo na hora do desfecho, que se mostrou tão assustador quanto. Porém, não temos todas as respostas.

Fiquei decepcionada nesse sentido, pois era algo que bateram tanto na tecla, como se fosse o item mais valioso de toda a série, mas depois é tratado como tão irrelevante, que nem merecia ser respondido. O que me deixou com um imenso “pra quê?!” estampado na cara.

Além disso, eu achei que investiram demais num detetive decente dessa vez, algo raro vindo da Europa. Mas não entendi o motivo de deixar boa parte da investigação a cargo de pessoas aleatórias. O tempo todo pareciam estar numa corrida para ver quem conseguia a resposta primeiro, quando poderiam ter trabalhado em conjunto para fazer a investigação ir mais rápido.

Até entendo que tem a questão da emoção e a necessidade de movimento para não deixar a série monótona. Contudo, achei que algumas cenas eram desnecessárias e teriam sido melhor resolvidas se tudo ficasse a cargo do detetive somente.

Foto: Divulgação | Netflix

Como eu não li o livro (me julguem), não posso afirmar se isso é melhor trabalhado na mídia original. Mas na série, achei que não fazia tanto sentido e poderia ter acontecido de forma diferente.

No entanto, ainda é uma boa opção para assistir num final de semana tranquilo em casa. Ainda mais por não ter sequência, então já tem até a sensação de “missão cumprida” e com todas as respostas (ou boa parte delas) na mão.

E aí, já assistiu alguma série do Harlan Coben na Netflix? Prefere os livros? Me conta nos comentários!

Texto revisado por Emerson Silva

Postado por:

Hanna de Paiva

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