Olá meu povo, como estamos? Durante das festas de final de ano, aproveitei as semanas de folga para sair maratonando tudo quanto foi filme e série que podia na Netflix (rsrsrs). E acabei vendo O homem das castanhas, que estava no meu radar há um tempo.
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Foto: Divulgação | Netflix |
Ficha técnica
Série: O homem das castanhas
Ano: 2021
Gênero: Policial, Suspense
Episódios: 6 (média de 50min)
Temporadas: 1 (finalizada?)
Classificação: +18
País: Dinamarca
A série O Homem das Castanhas se passa em um tranquilo subúrbio de Copenhagen, na Dinamarca. Quando a polícia faz uma terrível descoberta em uma manhã tempestuosa de outubro, uma jovem é encontrada brutalmente assassinada em um parquinho, com uma de suas mãos faltando. Acima dela está pendurado um pequeno boneco feito de castanhas, que coloca um ponto de interrogação na cabeça dos investigadores. Logo, a ambiciosa detetive Naia Thulin é designada para o caso, trabalhando com seu novo parceiro, Mark Hess. Juntos, eles descobrem uma misteriosa pista que conecta o caso à filha desaparecida da política Rosa Hartung, sumida um ano antes.
‘O homem das castanhas’ tem como plano de fundo uma série de assassinatos brutais de mulheres. Elas são sempre encontradas faltando uma parte do corpo, pé ou mão, e são encontradas próximas de um boneco de castanhas.
Como a cidade é pequena, logo os crimes ganham repercussão, e cabe à detetive Naia Thulin investigar o caso. Como se não bastasse um caso tão chocante como esse, Thulin ainda tem que lidar com um parceiro que lhe enfiam goela abaixo, Mark Hess, o que deixa o clima ainda mais tenso. Mas se dando bem ou não, eles vão ter que correr contra o tempo, se quiserem identificar o culpado, antes que seja tarde demais.
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Foto: Divulgação | Netflix |
Fazia tempo que eu via essa série passando pelo catálogo, mas não tinha coragem de ver, talvez por achar sombria demais e não queria ver sozinha. Mas, depois de fechar minha tese (sim, defendo em fevereiro e logo vocês lerão os posts da Dra. Hanna, haha), tudo o que eu mais queria era descarregar meu estresse em alguma coisa, já que não estava me sentindo bem para ir treinar ainda.
Então criei coragem e fui sem pensar duas vezes, para maratonar essa bendita. E me foi uma grande surpresa. Eu já sabia que era baseada em um livro, porém, para variar, eu tenho a péssima (ou não) mania de ver as adaptações, sem ler os livros antes, para não ficar jogando pedra depois e dizendo que a série é ruim, por ter mudado detalhes da história. Então, já deixando avisado aqui, minha opinião é apenas com a magia da série, sem comparações com a obra original.
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Foto: Divulgação | Netflix |
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Foto: Divulgação | Netflix |
Como foi a primeira vez que assisti uma série dinamarquesa também, não sabia muito bem o que esperar, apesar de sempre ficar com o pé atrás com séries europeias se aventurando em tramas de suspense. O que me chamou atenção de cara nessa série foi a Thulin como detetive responsável pelo caso. Mãe solteira, ela tem que driblar o tempo para manter em dia o papel de mãe e detetive. O que gostei de certa forma, pois ficou mais próximo da realidade de muita gente e mostra que não é porque moram num país de primeiro mundo que tudo é perfeito.
Thulin tem seus defeitos, mas tenta ser uma boa mãe, junto com um anjo da guarda, que faz as vezes de babá para sua filha quando necessário. Nem tudo sai como o esperado, como no mundo real, mas ver Thulin tentando, ao menos fazer as coisas, deu um toque “mais pé no chão”, que rendeu uns pontos para a série.
Ela está tentando uma vaga em outro departamento, quando as série de crimes começa a acontecer. Para conseguir a vaga desejada, ela precisa fazer um bom trabalho e andar nos trilhos, mas parece que as coisas não vão andar tão certinhas, já que Hess caiu de paraquedas na delegacia. Hess é um detetive muito bom no que faz, porém tem problemas sérios com hierarquia e obedecer ordens não parece ser bem o seu forte.
O que parece ser um problema de disciplina parece ser algo mais sério, já que Hess parece ser atormentado pelos fantasmas do passado. Esses fantasmas o tornam um homem amargurado e só querendo bater o ponto e voltar para casa o mais rápido possível.
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Foto: Divulgação | Netflix |
Mas quando o que era um crime brutal se torna um assassinato em série, Hess percebe que tá na hora de trabalhar de verdade, pois finalmente tem m caso. No entanto, parece que apenas Hess sabe como investigar um caso, já que só ele percebe certas nuances que são deixadas de lado por todos.
Isso porque, como parece virar moda ultimamente, Hess não é um cidadão local, mas vem de outra cidade, que parece ser mais movimentada nesse quesito. Mas parece que todas as suas tentativas de ser um bom detetive e fazer jus ao distintivo parecem ser jogadas ao vento, já que Thulin e o chefe de polícia parecem sempre cortar suas asas, achando que estão fazendo tudo certo, mas a verdade é que ali ninguém está acostumado a lidar com situações além de ladrões de galinha, mas não querem admitir que estão perdidos.
Nessas horas, se eu pudesse, teria viajado para lá, só para dar a mão ao Hess e investigar de verdade as coisas. Me dava nos nervos detalhes óbvios passarem batido pelo nariz da Thulin e ela só com cara de paisagem, esperando que tudo se resolva num passe de mágica, enquanto o pobre do Hess era tido como lunático.
Felizmente, parece que depois de alguns episódios ela finalmente acorda e começa entender como investigações funcionam. Aí sim, eu vi um suspense de verdade. Ao longo dos episódios, vamos desenrolando os mistérios e vendo que ninguém é o que parece ser. A série gira em torno de um tema sombrio, tem uma aura sombria e os personagens vão pelo mesmo caminho.
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Foto: Divulgação | Netflix |
Ninguém ali é santo, mas também não é vilão. São apenas pessoas, que tem defeitos e se deixam levar por eles nas horas mais inesperadas. A própria assinatura dos bonecos de castanhas é o que dá mais medo em toda a série, que sinceramente, acho que nunca mais vou olhar para castanhas da mesma forma.
O tempo todo fui tecendo teorias, fazendo as investigações por conta própria junto com o Hess, já que a Thulin deixava mole e deixava um monte de pista para trás (rsrsrs). Mas ainda assim, confesso que fui feita de trouxa e não esperava um plot como o que vi aqui. E foi aí que entendi o motivo de estar classificada como +18. A série realmente não é feita para quem tem estômago fraco para esse tipo de cena, e ela não economiza nos detalhes.
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Foto: Divulgação | Netflix |
A série tem um final fechadinho, que não dá margem para uma continuação, embora esteja citada como “em produção”. Se tiver alguma sequência, talvez seja com outro caso, apenas com os mesmos detetives. Apesar dos pesares, gostei bastante da série e indico, especialmente se você curte séries mais na vibe do suspense.
Já viram essa série? E o livro, conhecem? Me contem aí!
Hey I'm With The Band
Eu também sempre vejo essa série no catálogo mas ainda não assisti, poréma adorooo filmes e séries de supense e meio pesadas assim. Fiquei muitooo curiosa pra assistir, ainda não tinha lido resenha sobre ela. Ameiii!
https://www.heyimwiththeband.com.br/
Cleber Eldridge
Gostei muito da série, alias, até escrevi sobre ela pra Revista Dossiê Etc.
https://clebereldridge91.blogspot.com/
Clara Oliveira
Caramba, to com muita vontade de assistir agora! Eu tenho a impressão que séries europeias são mais sombrias. Tipo Dark, mais escuras. Pode ser coisa da minha cabeça, mas parece que lá eles dão prioridade para filmes e séries que tenham conteúdo e uma história para contar. Enquanto, nos EUA, parece que tudo vira filme ou série.
Luciano Otaciano
Oi, Hanna. Como vai? Parece um seriado interessante. Pretendo ler o livro. Que bom que gostou, embora não por completo. Abraço!
https://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/
Jovem Jornalista
Nunca tinha ouvido falar da série. Obrigado pela resenha tão bem detalhada.
Realmente essa cor é linda e incrível! Relembra outro tom de roxo que foi a Cor do Ano de outro ano!
Boa semana!
Jovem Jornalista
Instagram
Até mais, Emerson Garcia
Hanna Carolina Lins
Acho que ainda não falaram muito dela mesmo. Mas recomendo! =)
Hanna Carolina Lins
Ah, que legal! =)
Hanna Carolina Lins
Eu concordo, viu? As séries europeias tem mais história e são mais sombrias. Apesar de que os cenários por lá são sombrios por natureza, então favorecem obras nesse estilo também, haha.
Hanna Carolina Lins
Eu também devo conferir o livro depois.
Hanna Carolina Lins
Que bom que gostou da resenha ^^
Sil
Olá, Hanna.
Essa é uma série que não sei se vou assistir. Primeiro que não tenho mais Netflix e segundo que estou lendo o livro tem alguns meses já e a leitura não anda. E olha que nunca me aconteceu isso com livros do gênero hehe.
Prefácio
Hanna Carolina Lins
É, aí complica… rs Eu queria ler o livro, para ver se algumas pistas se encaixavam melhor, mas agora, nem sei mais se dou uma chance… =/