Olá meu povo, como estamos? Hoje eu vou falar sobre uma das séries que estrearam no catálogo Netflix esses dias, The One.
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Foto: Divulgação | Netflix |
Ficha técnica
Série: The One
Gênero: Drama, Suspense
Temporadas: 1 (em andamento)
Episódios: 8 (42min, em média)
Ano: 2021
País: Reino Unido
Baseado no romance homônimo de John Marrs, The One traz como pano de fundo um futuro no qual as pessoas conseguem encontrar sua alma gêmea graças ao teste de DNA. Os cientistas descobriram que todos têm um gene que compartilham com um único ser humano e usam uma simples amostra de cabelo para determinar seu parceiro ideal. Desesperados pelo amor verdadeiro, milhões já fizeram o teste, e agora mais cinco indivíduos aguardam o resultado que vai mudar suas vidas. Mas essas associações genéticas são perfeitas apenas no papel, escondendo segredos chocantes e, em alguns casos, mortais. Uma escolha errada pode trazer problemas e decepções que nem a própria ciência é capaz de prever. Os relacionamentos amorosos nunca mais vão ser vistos da mesma forma.
Rebecca Webb e James Whiting são amigos de pós-graduação. Enquanto Rebecca e James estão tentando terminar o doutorado utilizando Genética e Ciências da Computação, acabam esbarrando em algo mais interessante.
Rebecca tinha um projeto brilhante, mas acabou mais interessada numa descoberta que James fez em seu projeto com formigas. De acordo com ele, as formigas teriam um sinal para encontrar uma outra formiga específica, o que poderia ser semelhante ao nosso conceito de alma gêmea.
Rebecca fica tão obcecada com a ideia e na possibilidade de testar em humanos, que não tem quem lhe tire a ideia da cabeça. Para ela, contos de fadas podem existir sim, e amor verdadeiro seria algo real e palpável, que ela estava prestes a comprovar cientificamente.
Quando ela consegue comprovar, acaba não apenas se tornando uma magnata poderosa, como a mulher mais perseguida do mundo, literalmente. Há quem a persiga para encontrar seu amor verdadeiro… e há quem a persiga por saber do que ela fez para se tornar essa magnata.
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Foto: Divulgação | Netflix |
É… parece que meu dedo está realmente apontando apenas para séries baseadas em livros… (rsrsrs) Eu só vim saber que tinha um livro homônimo quando comecei a ver a série e na abertura dizia em que ela era baseada. Confesso que tinha visto o pôster dessa série, mas não tinha dado muita bola, porque estava interessada em outra série no momento. Depois, quando li umas considerações no
Cantinho para Leitura, resolvi dar uma chance e ver a bendita.
De cara, me identifiquei com os protagonistas, por serem doutorandos, como eu. Então queria ver como seria a saga deles para defender a tese e afins. Foi bem legal ver a Rebecca fascinada com a ideia das formigas, e o que ela queria provar sobre ter um gene para a alma gêmea. Acabei ficando curiosa também e queria ver até onde a parceria dela e do James iria, afinal, o projeto inicial era dele.
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Foto: Divulgação | Netflix |
Rebecca é uma mulher jovem e bonita, mas que está cansada de ter relacionamentos furados. Quando ela vê uma chance de provar cientificamente a possibilidade de encontrar o amor verdadeiro, parece até que está prestes a emplacar o artigo científico mais comentado da História.
O problema é que ela sabe que pode também ganhar muita grana com essa história, afinal, vivemos numa sociedade onde poucas são as pessoas que acertam em seus relacionamentos. Então… por que não expandir essa descoberta para a população? A ideia num primeiro momento é bem interessante, mas tem uns probleminhas…
Para se comprovar pesquisas em humanos, tem que ter umas burocracias, como autorizações de voluntários, código de ética, entre várias outras diretrizes, que Rebecca não está nem aí e quer passar por cima logo. Tentando dar uma de Viktor Frankenstein, Rebecca passou por cima de várias leis de vários países. E ela chegou num momento “perfeito” para a sociedade, que já está doente há um tempo. Uma sociedade que preza pelas coisas mais rápidas, já mastigadinhas para você.
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Foto: Divulgação | Netflix |
Pense como não seria legal só arrancar um fio do seu cabelo, mandar para a empresa, e ela te manda o nome e endereço dx fulanx que é seu amor verdadeiro? Chega de usar Tinder, e outros apps que só te fazem ficar frustradx. The One é o serviço mais eficiente para casamentos sólidos!
Apesar de se tornar acumuladora de trocentos processos, Rebecca se tornou também a maior empresária do mundo, comparada até a uma fada madrinha dos contos de fadas. James, por sua vez, sempre foi amigo de Rebecca. Mas, mesmo com tanto poder nas mãos, acabou sendo o rico que vive recluso no interior do Reino Unido, sem se envolver diretamente com a The One.
Ao passo que Rebecca se tornou uma mulher famosa, rica e poderosa, que está sempre sob os holofotes, James é o rapaz que prefere não ostentar o poder que possui. Vemos um contraste nítido entre essa dupla, que reflete como cada um seguiu a vida depois de tudo o que fizeram pela empresa. Eles preferem manter segredo com relação ao passado, mas os fantasmas que deixaram para trás estão reaparecendo, quando se tornam alvos de investigação policial.
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Foto: Divulgação | Netflix |
Ao investigarem o acontecido, a dupla Kate Saunders e Nicky Gedny vão mexer com muitos segredos, não apenas da empresa, mas também do que levou a empresa a ganhar a força que tem. Some-se a isso, todo o drama de casais se encontrando… e se separando, por causa de genes que não combinam.
Eu comecei a ver essa série achando que encontraria apenas uma direção a seguir, a do scifi, mas não foi bem isso o que vi. Rebecca, por sua vez, é uma mulher que queria muito ser feliz, mas o jeito que ela arranjou para isso só lhe trouxe dor, sofrimento e problemas com a polícia.
Mesmo assim, ela não parece se importar com a forma pela qual subiu os degraus do poder e o quanto ele é bom no final. Ela é egoísta, mesquinha e muito, mas muito manipuladora e faz de tudo para manter todo mundo no cabresto.
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Foto: Divulgação | Netftlix |
James parece ser o único com sanidade na empresa, mas parece que tudo o que ele faz é baixar a cabeça para a Rebecca e ficar com o rabo entre as pernas, o que me deu muito nos nervos. Os detetives… acho que precisam urgentemente de um curso com o pessoal do CSI… Já é a segunda série que assisto e que os detetives vivem sendo trolados e nem notam.
Incrível como as pistas estão na cara deles, mas a Kate sempre tem que deixar tudo para depois, porque ela tem que dar atenção para a namoradinha que acabou de saber que foi combinada pela própria The One. E passa tanto tempo, que esquece o trabalho que tinha pra fazer. Assim fica fácil dizer que é detetive e o crime não tem solução, né?
A sorte da série é que ela tem episódios relativamente longos, mas a fotografia, o elenco e os cenários ajudam um bocado. Além disso, eles falaram que seria uma mistura de scifi com suspense, mas o scifi para quando a empresa ganha destaque, e depois perde o rumo.
Isso porque o que era para ser um suspense se torna um misto de “Casos de Família” e detetives fajutos que não sabem o trabalho que devem fazer, porque estão muito ocupados vivendo o amor verdadeiro.
Sem contar os dramas familiares de um dos casais que não sei por que ganharam destaque, Hannah e Mark. Eles eram um casal apaixonado e feliz, mas Hannah queria tanto se auto afirmar com relação a isso e que não precisava da The One, que deixa a série um tanto chata e sem graça, com partes desnecessárias e que mais pareciam revista de fofoca misturada com novela mexicana, e que tomavam tanta parte da série, que me perguntava o que eles tinham a ver com a investigação toda. Foi a parte que mais me deu nos nervos, sinceramente.
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Foto: Divulgação | Netflix |
É uma proposta boa? Sim. É uma série fácil de maratonar? Sim. Mas não é uma série que vou favoritar. Ela tem muitos furos, personagens que sumiram com um mero “puf!” e voltam sem explicação. Isso além de vários plots que teriam funcionado muito bem, se fossem melhor explicados.
Até que ponto você iria para ter “um par perfeito”? Será que os casamentos eram tão fortes assim, para serem abalados por uma combinação genética? Será que essa seria a proposta de relacionamentos do futuro?
Por causa desses questionamentos, até continuei vendo a série, para saber o que aconteceria. Mas não foi um final espetacular, nem muito convincente na verdade. O elenco é bem legal, mas a trama poderia ser melhor amarradinha e melhor elaborada para me conquistar.
Ela está confirmada para a segunda temporada. Se irei assistir? Bom, agora que comecei, vou até o fim, mas já vou sem criar expectativas, para não me decepcionar novamente.
Hey I'm With The Band
Hmmm interessante, realmente a temática é bem curiosa e dá pra imaginar várias coisas. O ruim é isso dos furos, dos personagens que somem etc… Isso desanima mesmo.
Mas fiquei curiosa pra assistir heim, gostei da dica 🙂
https://www.heyimwiththeband.com.br/
Tayane Ribeiro
Amei o post. Assisti dois episódios e nem voltei para terminar, eu gostei, mas não me prendeu.
Ainda bem que você falou dos furos, já não fico querendo correr para terminar de assistir
beijos
https://www.dearlytay.com.br/
Luciano Otaciano
Oi, Hamna. Como vai? Que pena que este seriado não tenha sido do jeito que imaginava. Mas que bom que não é ruim, nào é mesmo? Abraço!
https://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/
Carol Daixum
Hanna, eu fiquei sabendo dessa série. Achei a premissa bem interessante, mas chato que não desenrolou de uma forma mais legal. Já era o Tinder, né? hahaha =D E, menina, por mais que os episódios não sejam tão bons, também sou assim: não consigo simplesmente abandonar. Quero saber o que vai acontecer hahaha. E espero que a segunda temporada, eles saibam abordar melhor. Mas é melhor não criar expectativa mesmo. 🙂
Beijos, Carol
http://www.pequenajornalista.com
Hanna Carolina Lins
Espero que goste, apesar das ressalvas… rs
Hanna Carolina Lins
Super te entendo, viu? =/
Hanna Carolina Lins
Pois é… rs
Hanna Carolina Lins
Pois é, já vou sem expectativa, para não me decepcionar de novo… rs
Izabela Scofield
Gostei da resenha, esse série parece interessante… Acho que vou assistir!
xoxo
Iza
Blog Menina fora de série <3
https://meninaforadeserie.blogspot.com/
Hanna Carolina Lins
Espero que goste ^^