Olá meu povo, como estamos? O mês de setembro foi marcado pela quantidade de filmes que consegui assistir. Isso porque aproveitei a viagem que fiz a São Paulo para descansar e fazer valer a assinatura da Prime Video, hehe.
E os filmes vistos foram:
A Garota de Miller
Filme: A Garota de Miller
Classificação: +18
Ano: 2024
Duração: 2h00min
Gênero: Drama, Suspense
Streaming: Prime Video
A Garota de Miller é uma comédia dramática que segue Cairo Sweet (Jenna Ortega), uma jovem escritora talentosa, que se vê em uma odisseia criativa ao receber um projeto desafiador de seu professor, Jonathan Miller (Martin Freeman). O projeto, que inicialmente parece ser uma oportunidade para Cairo brilhar, rapidamente se transforma em uma teia complexa e intrincada que une ainda mais seus destinos. À medida que as linhas entre o trabalho criativo e suas próprias vidas começam a se confundir, Cairo e Jonathan enfrentam desafios que vão além da sala de aula. Eles são forçados a confrontar seus “eus” mais sombrios e a lutar para preservar seus sentidos individuais de propósito e as coisas que mais prezam. A relação entre professor e pupilo se torna cada vez mais complicada, revelando a profundidade e as vulnerabilidades que ambos escondem. Em um mergulho profundo na criatividade e nas complexidades pessoais, A Garota de Miller explora como a arte pode refletir e amplificar as emoções e os conflitos internos, enquanto os personagens tentam encontrar um equilíbrio entre suas aspirações e a realidade de suas vidas.
Esse filme me chamou atenção quando vi no catálogo da Prime Video, por anunciar um suspense, o que me deixou bastante curiosa. Além disso, tinha a Jenna Ortega como protagonista e estava curiosa para ver o trabalho dela sem a vibe gótica.
Mas, sinceramente, não foi uma experiência lá muito boa. Primeiro que o suspense praticamente não existiu e isso me deixou bem decepcionada.
Fiquei boa parte do filme vendo apenas o drama de uma adolescente tentando ser escritora, mas que se perdeu completamente em meio aos hormônios. Para completar, a relação dela com o professor me incomodou bastante e eu até agora não entendi o real sentido de ter acontecido (ou não).
Terminei com uma cara bem blé e, vendo depois as críticas, percebi que não fui a única que se sentiu da mesma maneira.
A Mulher Rei
Filme: A Mulher Rei
Classificação: +13
Ano: 2022
Duração: 2h15min
Gênero: Ação, Drama, Histórico
Streaming: Prime Video
A Mulher Rei acompanha Nanisca (Viola Davis) que foi uma comandante do exército do Reino de Daomé, um dos locais mais poderosos da África nos séculos XVII e XIX. Durante o período, o grupo militar era composto apenas por mulheres que, juntas, combateram os colonizadores franceses, tribos rivais e todos aqueles que tentaram escravizar seu povo e destruir suas terras. Conhecidas como Agojie, o grupo foi criado por conta de sua população masculina enfrentar altas baixas na violência e guerra cada vez mais frequentes com os estados vizinhos da África Ocidental, o que levou Dahomey a ser forçado a dar anualmente escravos do sexo masculino, particularmente ao Império Oyo, que usou isso para troca de mercadorias como parte do crescente fenômeno do comércio de escravos na África Ocidental durante a Era dos Descobrimentos, o que fez com que mulheres fossem alistadas para o combate.
Esse foi escolha do meu namorado. Apesar de ouvir falar da Viola Davis, não conhecia seus trabalhos além do que vi em ‘Como Defender Um Assassino’.
Assim, foi uma surpresa para ambos encontrar uma mulher capaz de vestir os mais diferentes personagens e fazer o expectador sentir toda a carga emocional que o personagem carrega. O filme é longo, mas valeu cada segundo.
Não apenas a Viola, mas todo o elenco feminino escolhido faz um trabalho excelente e eu só não aplaudi de pé, pois já estava bem cansada da Bienal, hehe. A história exige estômago forte em diversos sentidos, pois trata de muitos temas absurdos e que ainda são tratados como tabus, especialmente em relação às mulheres.
Não apenas isso, retrata a história da escravidão vista do outro lado da moeda. Isso era algo que eu nunca tinha visto, porém sempre me perguntava como era retratada. Em resumo, ‘A Mulher Rei’ é um filme forte, triste, mas muito necessário.
Os Fantasmas se Divertem
Filme: Os Fantasmas se Divertem
Classificação: +12
Ano: 1988
Duração: 96min
Gênero: Comédia, Terror
Após morrerem quando o carro deles cai em um rio, Barbara Maitland (Geena Davis) e Adam Maitland (Alec Baldwin) se vêem como fantasmas que não podem sair da sua casa de campo na Nova Inglaterra, pois antes que possam ganhar suas asas têm que ocupar a casa como fantasmas pelos próximos cinqüenta anos. A paz é rompida quando Charles (Jeffrey Jones) e Delia Deitz (Catherine O’Hara), um casal de novos-ricos, compra a casa. Mas os Maitland são inofensivos como fantasmas e os esforços para espantar os compradores acaba em fracasso. E se o casal não fica apavavorado, Lydia Deitz (Winona Ryder), a excêntrica e dark filha deles, pode ver e falar com Barbara e Adam, que contratam os serviços de um Beetlejuice (Michael Keaton), um “bio-exorcista”, para apavorar os moradores, apesar de sentirem simpatia por Lydia. Mas logo a situação foge do controle.
Eu via muito esse quando era criança, especialmente quando chegava o mês de outubro e a Sessão da Tarde ficava mais trevosínea para crianças, hehe. E, ao saber da sequência que sairia esse ano no cinema, fiz questão de curtir a nostalgia antes.
Adorei ver o Besourosuco aprontando com todo mundo na casa. Mas não lembrava que o longa era tão nonsense. Embora tenha começo, meio e fim, eles não são muito definidos e eu fiquei completamente perdida na história.
No entanto, ainda é um filme que vale a pena ser visto. Seja por conta da nostalgia dos meus olhos de criança, ou mesmo pela ousadia que foi fazer um filme daqueles nos anos 1980 (e acho que ganhou até Oscar, se não estiver enganada), essa é uma boa pedida para entrar no clima do mês de outubro.
Os Fantasmas Ainda se Divertem
Filme: Os Fantasmas Ainda se Divertem
Classificação: +14
Ano: 2024
Duração: 1h44min
Gênero: Comédia, Ficção Científica, Terror
Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice é a continuação direta do clássico pop Os Fantasmas se Divertem, dirigido por Tim Burton e lançado em 1988. Na nova trama, voltamos à casa em Winter River, onde três gerações da família Deetz se reúnem após uma tragédia inesperada. Lydia Deetz (Winona Ryder), agora adulta, é mãe da adolescente Astrid (Jenna Ortega). A jovem introvertida, ao explorar o sótão da antiga casa, descobre a misteriosa maquete da cidade e, inadvertidamente, reabre o portal para o mundo dos mortos. Esse ato inesperado traz de volta o excêntrico fantasma Beetlejuice (Michael Keaton), que, mais uma vez,
Estava muito ansiosa para ver essa sequência e foi até bom ter assistido ao antigo antes de ir conferir nas telonas. Isso porque tinha várias piadinhas no meio do anterior que foram explicadas agora e eu jamais me lembraria delas, depois de tantos anos.
Boa parte do elenco retornou e eu achei sensacional ver como eles ainda conseguiram embarcar no personagem tempos depois. Além disso, a presença da Jenna Ortega combinou muito bem com a vibe gótica da trama.
Ela e Winona Rider tiveram uma boa química como mãe e filha e me convenceram desde o início. Achei a história melhor roteirizada e com mais sentido que o primeiro. Além disso, Besourosuco mostrou que não importa quanto tempo passe, ele sempre vai arrumar uma encrenca na primeira oportunidade.
Barbie
Filme: Barbie
Classificação: +12
Duração: 1h55min
Ano: 2023
Gênero: Aventura, Comédia, Família
Streaming: HBO Max/Prime Video
No fabuloso live-action da boneca mais famosa do mundo, acompanhamos o dia a dia em Barbieland – o mundo mágico das Barbies, onde todas as versões da boneca vivem em completa harmonia e suas únicas preocupações são encontrar as melhores roupas para passear com as amigas e curtir intermináveis festas. Porém, uma das bonecas (interpretada por Margot Robbie) começa a perceber que talvez sua vida não seja tão perfeita assim, questionando-se sobre o sentido de sua existência e alarmando suas companheiras. Logo, sua vida no mundo cor-de-rosa começa a mudar e, eventualmente, ela sai de Barbieland. Forçada a viver no mundo real, Barbie precisa lutar com as dificuldades de não ser mais apenas uma boneca – pelo menos ela está acompanhada de seu fiel e amado Ken (Ryan Gosling), que parece cada vez mais fascinado pela vida no novo mundo. Enquanto isso, Barbie tem dificuldades para se ajustar, e precisa enfrentar vários momentos nada coloridos até descobrir que a verdadeira beleza está no interior de cada um.
Esse eu queria muito ter visto no cinema, mas infelizmente não tive tempo e ele acabou saindo de cartaz. Aproveitei que assinei o plano da HBO Max por acidente (para ver ‘Os Fantasmas Se Divertem’ e fiquei com ela por uma semana gratuitamente) e pude finalmente conferir a história da boneca mais amada do mundo.
Margot Robbie e Ryan Gosling fazem um excelente trabalho como os bonecos mais desejados das crianças de muitas gerações. Além disso, a paleta toda em tons pasteis e muito rosa ficou super acertada, já que estamos falando de uma marca que mostrou que essa não necessariamente é uma cor de “menininha”, mas de uma mulher que é o que quiser ser.
Não à toa, ele toca bastante na tecla de que apenas as Barbie’s tem as mais variadas profissões, enquanto o Ken é apenas o Ken. Além de bater na cara do machismo imposto na sociedade desde os primeiros segundos do longa, a história mostra que não temos que ser fortes o tempo inteiro. Mas quando nos unimos, podemos ser qualquer coisa, até uma boneca, se assim desejarmos.
Embora a ideia tenha sido perfeita, a história se perde em determinado ponto e eu fiquei um tanto confusa. Talvez por isso não tenha levado a nota máxima. Mas ainda é um filme que gostei e recomendo.
Você conseguiu assistir muitos filmes em setembro? Qual desses que citei mais te chamou atenção? Me conta nos comentários!
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