Olá meu povo, como estamos? Quem nunca enrolou para ler um calhamaço, que atire a primeira pedra! Hoje eu trouxe uma TAG que vi no perfil da @leiturasdasilcrepaldi, chamada Booktag dos Calhamaços, e tenho algumas confissões a fazer, haha.
Maior livro da sua estante que já leu
É outono em Westeros, e a Guerra dos Cinco Reis parece finalmente entrar na reta final. Stannis Baratheon se instala no Norte e jura conquistar o apoio dos senhores da região para continuar sua luta pelo trono, embora seja atrapalhado pela invasão de homens de ferro em grande parte da costa.
Na Muralha, Jon Snow é eleito o 998º Senhor Comandante da Patrulha da Noite, mas inimigos o cercam de todos os lados, tanto na Patrulha quanto para além da Muralha. Enquanto isso, Tyrion Lannister atravessa o Mar Estreito rumo a Pentos, sem objetivos definidos, sem aliados e cada vez mais sem opções.
Na Baía dos Escravos, Daenerys Targaryen conquista a cidade de Meereen e decide ficar e governá-la, praticando as habilidades de liderança que serão tão necessárias quando partir para Westeros. No entanto, sua presença já foi notada por muitos senhores nos Sete Reinos, e das Ilhas de Ferro e de Dorne, de Vilavelha e das Cidades Livres, emissários estão a caminho, querendo se unir à sua causa e, se possível, usá-la para os próprios fins.
Em todos os cantos conflitos ganham vida e traições vêm daqueles mais próximos. Guerreiros, selvagens, nobres e escravos – todos têm pela frente um longo inverno, enquanto destino, ambição e política ditam o ritmo da dança mais perigosa de todas.
Hoje eu já não tenho mais na estante, mas Dança dos Dragões foi um calhamaço de respeito, que li em poucos dias.
Maior livro da sua estante que não leu
Roshar é um mundo de pedras e tempestades. Essas estranhas tormentas, de incrível poder, varrem o terreno rochoso com tanta frequência que terminaram moldando não apenas a ecologia, mas também a civilização. Animais que se escondem em conchas, árvores de galhos rígidos e uma vegetação que se retrai e se revela. As cidades só podem ser construídas onde a topografia oferece abrigo.
Já se passaram séculos desde a queda das dez ordens conhecidas como os Cavaleiros Radiantes, mas suas Armaduras e Espadas Fractais permanecem: objetos místicos que transformam seres comuns em guerreiros praticamente invencíveis. Homens dão seus reinos em troca das Espadas Fractais. Guerras são travadas por elas, e são elas que garantem a vitória.
Uma dessas guerras ocorre em uma paisagem inóspita conhecida como Planícies Quebradas. Lá, Kaladin, que abandonou seus estudos de medicina em troca de uma lança para proteger seu irmão mais novo, foi reduzido à escravidão. Agora, em meio a um conflito que parece não fazer sentido, no qual dez exércitos lutam isoladamente contra um único inimigo, Kaladin busca manter seus homens enquanto sonda os outros líderes.
O Luminobre Dalinar Kholin comanda um dos exércitos. Assim como seu irmão, o falecido rei, ele é fascinado por um texto antigo chamado “O caminho dos reis”. As visões dos tempos antigos e dos Cavaleiros Radiantes o fazem duvidar até da própria sanidade.
Do outro lado do oceano, a jovem Shallan, ainda inexperiente, procura realizar seu treinamento com a Luminosa Jasnah Kholin, a sobrinha herege de Dalinar. Embora aprecie o aprendizado, a motivação de Shallan não é tão nobre assim. Enquanto planeja um roubo um tanto ousado, a pesquisa que faz para Jasnah sugere segredos dos Cavaleiros Radiantes ― e a verdadeira causa da guerra.
Após mais de dez anos de planejamento e construção deste universo único, O caminho dos reis é o fantástico capítulo de abertura de Os Relatos da Guerra das Tempestades, uma obra-prima de grande magnitude que continua a ser elaborada.
Volte a dizer os antigos juramentos:
Vida antes da morte.
Força antes da fraqueza.
Jornada antes do destino.
E devolva aos homens os Fractais que outrora portaram. Os Cavaleiros Radiantes devem se erguer novamente.
Eu nunca tinha lido nada do autor, apesar de ter certa curiosidade e ouvir falar bem nas redes. No entanto, não estava nos meus planos começar logo por este bendito, que é só um dos maiores que ele já escreveu (com singelas 1.200 páginas). Mas chegou aqui de presente da editora e eu fui pega de surpresa, hehe. Um dia, quem sabe, eu encaro.
Calhamaço que tem medo de ler
Durante as férias de 1958, em uma pacata cidadezinha chamada Derry, um grupo de sete amigos começa a ver coisas estranhas. Um conta que viu um palhaço, outro que viu uma múmia. Finalmente, acabam descobrindo que estavam todos vendo a mesma coisa: um ser sobrenatural e maligno que pode assumir várias formas. É assim que Bill, Beverly, Eddie, Ben, Richie, Mike e Stan enfrentam a Coisa pela primeira vez.
Quase trinta anos depois, o grupo volta a se encontrar. Mike, o único que permaneceu em Derry, dá o sinal ― uma nova onda de terror tomou a pequena cidade. É preciso unir forças novamente. Só eles têm a chave do enigma. Só eles sabem o que se esconde nas entranhas de Derry. Só eles podem vencer a Coisa.
Me julguem, mas eu tenho pavor dos livros do King, mesmo sem nunca ter me aventurado neles. Não sei explicar ao certo, mas sempre acho que terei pesadelos se ler algum. Especialmente este calhamaço, que até hoje rende comentários e adaptações, para telonas e telinhas.
Calhamaço que deixou uma saudade imensa
Revanche.
Após revirar Belo Horizonte e cumprir, uma por uma, todas as ameaças que fizera aos raptores de Sophie, Kan finalmente captura seu alvo principal, Vicenzo Cassani, e arranca-lhe a informação que tão desesperadamente buscara: o paradeiro da garota. Agora, libertar a Extirpadora constitui seu último desafio e, para tal, precisa encarar algo ainda pior do que a face da Morte: seu passado.Resistência.
Ignorando o que acontece na Terra e, sobretudo, que possui uma chance de resgate, Sophie decide converter a solidão em força. Disposta a reunir pistas que contribuam para que consiga anular os poderes da Perdão Divino, ela se aproxima de M., o famigerado braço direito de Lúcifer, e desvenda não apenas o rosto por trás do véu, como também segredos que transcendem ao Plano Abissal.Redenção.
Em meio a tudo isso, Shamazel e Olívia recebem, cada qual, uma importante missão: defender seus respectivos mundos, angariando o apoio do máximo possível de aliados, e impedir que a guerra contra a Divina Conspiração devaste por completo seus lares, seus entes queridos e tudo aquilo em que acreditam.
A série Angellore inteira me deixou com uma saudade imensa! Gostaria muito de poder voltar e revisitar essa turma de anjos caídos, que me conquistou. Em especial, o último volume, que foi um verdadeiro calhamaço.
Calhamaço que tem vergonha por estar abandonado na estante
Um cavaleiro medieval pronto para a batalha, montado sobre seu fiel T-Rex. A belíssima ilustração da capa de OS SENHORES DOS DINOSSAUROS já é suficiente para fazer disparar os batimentos cardíacos dos fãs de literatura fantástica. O autor, Victor Milán, consegue fazer o que parecia impossível: materializar um sonho que milhares de leitores compartilham secretamente desde a infância. Ou você aí nunca se imaginou cavalgando um dinossauro? Se alguém poderia contar essa história, esse alguém é o mestre Victor Milán. Talento e experiência ele tem de sobra. Com mais de 100 romances publicados em quatro décadas, Milán recebeu o conceituado troféu de ficção científica Prometheus Award em 1986, concorrendo com o livro póstumo de Philip K. Dick, Radio Free Albermuth. Victor Milán também é um dos membros fundadores da série de livros Wild Cards, editada e coescrita por Melinda M. Snodgrass e George R. R. Martin. O autor de Guerra dos Tronos é amigo pessoal de Milán desde o final dos anos 1970 e acompanhou o processo de criação do livro em primeira mão. Então, o que você ainda precisa saber para se debruçar sobre OS SENHORES DOS DINOSSAUROS? O romance se passa no Império da Nuevaropa, um continente claramente inspirado na Europa do século XIV. Cultura e costumes, religião, conflitos políticos, tecnologia e armamento são compatíveis com o último período da Idade Média. Mas neste mundo, construído pelos Oito Criadores, os gigantes répteis pré-históricos também fazem parte do arsenal de guerra. Tricerátopos, alossauros e tiranossauros marcham em batalhas épicas, enquanto pterodátilos voam rasantes, como fariam dragões em lendas medievais. As possibilidades são tantas que você não vai querer parar de ler. Ainda bem! OS SENHORES DOS DINOSSAUROS é apenas o primeiro volume da Trilogia de Victor Milán.
Acho que um que tem o oscar de calhamaço abandonado é Os Senhores dos Dinossauros. Lembro que na época eu enchi o saco do meu então namorado para ganhar eles de presente. Mas estão pegando poeira na prateleira desde então.
Livro grande, capa linda
O conde de Monte Cristo é um clássico da literatura mundial que mexe com a imaginação e a sensibilidade de milhões de leitores há mais de 170 anos. E essa obra-prima está de volta na edição brasileira que merece, que traz o texto integral na tradução viva que venceu o prêmio Jabuti, 170 gravuras de época e mais de 500 notas explicativas, além de uma magnífica apresentação e cronologia de vida e obra do autor. A edição impressa é composta de dois volumes com acabamento em capa dura num lindo box.
Manipulando com maestria os cordões da trama, Alexandre Dumas prende o leitor numa teia de peripécias de tirar o fôlego – traições, denúncias anônimas, tesouros fabulosos, envenenamentos e vinganças – e apresenta uma galeria de personagens que retrata o espectro social de um mundo em transformação. Um livro maravilhoso numa edição imperdível.
Esse eu não tenho, mas é uma das minhas adaptações favoritas da vida e quero ler um dia. Estou pensando seriamente em comprar o ebook, que está mais em conta.
Livro grande, capa feia
Ok, aqui eu estou roubando, por repetir um livro. Mas confesso que não curti essa capa, hehe.
Calhamaço que te fez chorar
Paraíso Perdido é o terceiro livro da série Filhos do Éden . Neste último volume da trilogia, acompanhamos a caçada a Metatron, o mais antigo e poderoso entre os anjos, que recentemente escapou do cárcere no Segundo Céu e agora pretende retomar o controle do mundo, desafiando tanto as legiões do arcanjo Miguel quanto as tropas revolucionárias de Gabriel.
Metatron foi o líder dos sentinelas, um coro enviado à terra por Deus no princípio dos tempos, com a função de proteger e instruir a humanidade. Quando os arcanjos decidiram acabar com os seres humanos, afundando o planeta na era do gelo, Metatron e seus asseclas se revoltaram, tornando-se inimigos do céu e sendo posteriormente acossados.
Paraíso Perdido é dividido em três partes, cada qual com uma atmosfera própria e personagens diferentes. O primeiro trecho se passa em Asgard, a dimensão dos deuses nórdicos, onde Denyel, o anjo exilado, acorda ao final do volume anterior da trilogia após ser sugado pelo rio Oceanus. Kaira, a Centelha Divina, uma das arcontes de Gabriel, vai ao seu encontro com o objetivo de resgatá-lo e trazê-lo de volta ao plano físico, através da legendária Ponte Bifrost.
A segunda parte tem lugar antes do dilúvio. Conforme mostrado no volume anterior, Ablon, o Vingador, então um dos generais de Miguel, é ordenado a capturar Metatron e trazê-lo vivo aos Sete Céus. O segundo terço do livro destaca esse período, revelando um Ablon diferente daquele que conhecemos nas páginas de A Batalha do Apocalipse , ainda fiel a seus chefes e às forças do paraíso.
Essas duas jornadas convergem na parte três, que finalmente explicará como Ablon, há trinta e cinco mil anos, conseguiu enclausurar Metatron, e como Kaira, Urakin e Denyel, no presente, farão para enfrentar o poderoso anjo, um celeste muitíssimo mais forte que eles, invencível em vários aspectos.
Paraíso Perdido é uma aventura extraordinária, que encerra a saga monumental iniciada em Herdeiros de Atlântida e expandida em Anjos da Morte , culminando com os eventos que darão origem à grande Batalha do Apocalipse, retratada no romance homônimo de Eduardo Spohr.
Faz tempo que li esse livro. Mas lembro que chorei no final, por conta de tantos plots e o fechamento incrível. Só leiam!
Próximo calhamaço que vou ler
Com sua inigualável habilidade narrativa, costurando magistralmente história e ficção, Alexandre Dumas delicia o leitor com novas façanhas dos mosqueteiros. Estamos em 1648 e a França se divide entre duas forças políticas: a da situação, liderada pelo cardeal Mazarino, e a da oposição, a chamada Fronda, que reúne importantes elementos da nobreza e a maioria do povo em torno de interesses variados e muitas vezes conflitantes.
D’Artagnan, o único dos amigos que permaneceu na corporação dos mosqueteiros, é convocado por Mazarino a reavivar os feitos heroicos da juventude e partir em missões em nome de Sua Majestade. É o pretexto para o reencontro dos quatro companheiros, que marca o começo de grandes aventuras. De início em lados opostos – Porthos se alia a d’Artagnan, enquanto Athos e Aramis são ativos combatentes da Fronda –, acabarão se unindo por uma causa maior, que pode mudar o destino da Europa…
Ainda não sei quando, mas um dia certamente lerei.
E aí, o que achou essa booktag? Qual calhamaço você tem medo de ler? Me conta nos comentários!