Olá meu povo, como estamos? Hoje eu vim falar sobre um evento bem legal, que ocorreu no último feriadão aqui no Rio de Janeiro, o II Festival do Dia dos Mortos, que aconteceu no Parque das Ruínas.
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
O dia dos mortos para muitas pessoas pode significar dor, tristeza, saudade… mas para mim significa nascimento, já que faço aniversário nessa data (agora é 3.0 meu povo!). Cada país encara do seu jeito a data, mas acho que a mais marcante de todas seria a comemoração feita pelo México, com uma celebração mega colorida. É tão marcante que é até tombada pela UNESCO como patrimônio da Humanidade. 💛
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
O Dia de los muertos é uma celebração de origem indígena e começa desde 01/11, indo até 02/11. De acordo com algumas fontes, a celebração é super colorida e animada, pois desde tempos antigos se acredita que nessa data os falecidos vem visitar seus parentes vivos. Então se faz visitas a cemitérios, com muita comida, bebida, dança e alegria… afinal, é uma reunião de gerações de familiares.
A festa é tão grande e tão famosa, que o mundo todo se encanta com as maquiagens que as pessoas fazem especialmente para data, fora a decoração, cheia de caveiras coloridas e comidas típicas. Aqui no Brasil, já pela segunda vez, o Consulado do México produz um festival, o Festival do Dia dos Mortos, no Parque das Ruínas, a fim de trazer um pouco da cultura mexicana para nós. O evento é gratuito e dura todo o feriado do dia 02/11.
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Foto: Diogo Assunção/Mundinho da Hanna |
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
Nesse festival, nos sentimos fora do Brasil, com festividades cheias de gastronomia, música e exposição de arte mexicana. É uma festa bonita e não apenas por ter comida e dança… Tem todo um cronograma para o dia do evento, exposto logo na entrada do parque. Nesse cronograma contamos com palestras sobre a importância da data, oficinas para se fazer as famosas caveiras coloridas, maquiadoras podem fazer makes da época em você, no rosto todo ou metade, a sua escolha… enfim, só fica de fora quem não curte muito a data.
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Foto: Erik Lourenço/Mundinho da Hanna |
Agora o que eu achei… bem… achei que é um evento bem legal, com música boa (ainda mais para quem só acaba ouvindo música em Inlgês, ouvir algo diferente é bom). É bem colorido e não fica atrás do país de origem. Só achei que foi beeeem cheio, talvez por ser evento gratuito, de apenas um dia. Por sorte o dia estava fresquinho, então circulamos bem. Mas pela quantidade de gente num parque tão pequeno, acho que a estrutura deveria ser maior para abrigar um evento desse tipo, ainda mais por ser algo de uma cultura bem diferente da nossa e que chama atenção.
As maquiagens estavam maravilhosas e a decoração também. Só achei que as lembrancinhas e comidas estavam com um preço bem salgadinho… então essa parte não curti muito, apesar de serem lindas obras de arte.
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Foto: ErikLourenço/Mundinho da Hanna |
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Foto: Erik Lourenço/Mundinho da Hanna |
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
Tinha também uma galeria, onde podíamos ver parte das tradições originais para a data, com fotos do povo visitando seus parente nos cemitérios, com muitas flores e velas em volta. Além disso, era possível tirar fotos com os famosos sombreiros, espalhados pelo local. Só era ruim ficar na fila para tirar foto (rsrsrs)…
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
E para quem pensa que criança não poderia ir num evento como esse, se enganou redondamente. Assim como no México as crianças visitam seus parentes falecidos de boas, aqui elas foram convidadas a brincas nas oficinas e ainda assistir um cineminha, com exibição do filme ‘Viva – A vida é uma festa‘.
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Foto: Divulgação |
É uma festa linda, que ainda sonho em ir ao México mesmo para ver um dia. Mas fiquei feliz por ter participado do festival aqui no Rio, para ter mais um gostinho e saber que vou amar conhecer o original. 😊
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Foto: Creative Commons |
Você já tinham participado desse tipo de festival? Me conta aí! 😉