Olá pessoal! Como estamos todos nesse ritmo de fim de mês? Vai chegando também o fim do ano e dos desafios literários (eeeeeeeeeeeee) =). Dessa vez passei aqui para comentar sobre o livro escolhido para o Desafio Literário Skoob 2015. O tema desse mês foi: Um livro cujo personagem principal tenha que lidar com a morte e o livro escolhido foi: Os sete crimes de Roma, de Guillaume Prévost. Vem ver! =)
Livro: Os sete crimes de Roma
Autor: Guillaume Prévost
Editora: Vestígio
Ano: 2013
“Roma, dezembro de 1514. A poucos dias do Natal, o corpo decapitado de um jovem é descoberto em cima da estátua do imperador Marco Aurélio. Uma inscrição feita com sangue assina o crime: “Eum qui peccat… “. Pouco tempo depois, é a vez de um velho ser encontrado, morto e nu, pendurado numa escada no Fórum. A Coluna de Trajano revela seu fúnebre segredo e o restante da inscrição: “…Deus castigat “. A sangrenta encenação está apenas começando…Instalado há pouco no Vaticano, ocupado com seus trabalhos de anatomia, pintura e óptica, Leonardo da Vinci se apaixona pelo caso. Como interpretar os lúgubres detalhes que cercam os crimes? O papa e a cristandade estariam sendo desafiados? Com a ajuda de Guido, um jovem estudante de Medicina, o pintor tenta desmascarar um assassino que demonstra tanto inteligência em desorientar as investigações quanto crueldade em executar suas vítimas.”
Guido é um jovem estudante de Medicina, conhecido em Roma por ser o filho do antigo xerife, morto há alguns anos. Alguns dias perto do Natal a cidade se assusta ao deparar com um corpo num dos lugares mais movimentados, a estátua de Marco Aurélio. Um corpo já é assustador, imagine um corpo montado no cavalo da estátua, com uma lança nas costas e sem cabeça?! Ainda por cima, com uma inscrição em latim, que traduzida fica: “Aquele que peca…”, escrita com o sangue da vítima.
Além disso, a frase é completada com sangue também, mas em outro local, próximo de outro corpo, um pobre velho nu e cheio de sangue: “… Deus castiga”.
Assim começa a investigação, com a polícia fazendo o trabalho investigativo. Mas Guido, por ser o filho do antigo xerife, tem algumas mordomias com a polícia e acaba participando, já que os corpos precisavam ser identificados. Em meio às investigações, a polícia se depara com crimes que não consegue solucionar e logo chamam por ninguém mais, ninguém menos, que Leonardo da Vinci, que dá uma de detetive particular nas horas vagas.
O que começa com dois corpos, logo se torna uma corrida em busca dos outros 5, sem saber quem poderia ser a próxima vítima. As únicas pistas que tinham era o nome real de um pintor (que usa um pseudônimo em suas obras), uma pintura macabra e um bilhete:
“O pecador perdeu a cabeça
O inocente perdeu a vida
O Pontífice perdeu a Face
E a poupa ganhou o céu
Van Aeken pinta”
Bom, o tema desse mês foi lidar com a morte. Isso dá muitas opções, já que lidar com a morte pode ser algum personagem que perde um ente querido, ou que ele mesmo morra e conte sua história… Ou no caso do livro que escolhi, que tem um pouco de investigação criminal e perda de entes queridos.
Eu escolhi esse livro porque achei inusitada uma investigação policial em que o famoso pintor estivesse à frente. Além de pintor, inventor, físico, anatomista, agora também é um detetive. Isso me deixou curiosa…
A história é narrada por Guido, que resolve contar tudo que passou uns 40 anos depois do ocorrido. Em seu relato, ele conta com mistura de entusiasmo, medo, curiosidade e vai amadurecendo conforme a história se desenrola.
Esse foi o primeiro livro que li de Guillaume Prévost. Achei que o livro foi uma boa escolha, pois tinha personagens lidando com a morte, as investigações, o vilão que me surpreendeu, pois me enganou direitinho. Mas achei uma história um tanto fraca… Tinha alguns detalhes que não foram muito explorados, ou que pensei que seriam explicados no final do livro, mas não foram. Já que colocou alguém tão ilustre como um dos personagens principais, acho que poderia ter explorado um pouco mais sua história, afinal, ele é conhecido por tanta coisa, porque não usar algumas invenções próprias para solucionar o caso? Rafael (outro pintor renascentista) também foi citado, já que os crimes se passam no Vaticano. Foi outro personagem que entrou mudo e saiu calado da história. Também poderia ser mais explorado no livro…
A não ser por esses detalhes, gostei do final e recomendo para quem curte histórias policiais.
Esse foi o tema de hoje. Espero que tenham curtido e até mais! =)
Hanna Carolina.