Olá meu povo, como estamos? Hoje é domingo, dia de Projeto 52 Semanas. E, continuando a homenagem ao mês das mulheres, o tema de dessa vez fala sobre as heroínas literárias…
Mas Hanna, você não já falou sobre mulheres fortes (caso não tenha visto, clique AQUI)?! Então, de fato eu falei de biografias de mulheres reais, que foram capazes de enfrentar tudo e todos para mostrar seu valor e escrever seu nome na História. Dessa vez venho falar de mulheres fortes, porém fictícias, as personagens que existem apenas nos livros, mas que no fundo, todas nós gostaríamos de ser um pouco delas… Vem ver quem escolhi para falar! 😊
Então, como ficou difícil escolher apenas uma heroína fictícia, resolvi fazer um Top 5 das que mais admiro a coragem e a força, principalmente diante de um mundo que as condena…
1. Liesel Meminger
Muita gente não curtiu ‘A menina que roubava livros’. Eu, ao contrário de todo mundo… gostei da história e o livro tem um valor sentimental para mim (foi o último que meu pai me deu). É uma história triste, admito, mas a Liesel me encanta. É uma menina que perdeu os pais, foi parar em outra casa, onde a moça que cuidava dela não tinha muito carinho e a chamava de “porca imunda”. Isso numa Alemanha dominada pelo Nazismo, onde tudo era censurado, tudo era proibido e a pobrezinha apenas tentava ser criança. O primeiro livro que ela roubou foi o Manual do Coveiro e, assim aprendeu a ler, com ajuda do pai adotivo… Depois que roubar livros se tornou algo comum para Liesel, ela não vivia longe deles… nem mesmo durante os bombardeios. Foi com livros que ela acalmou um grupo de crianças e adultos assustados. Foi com livros que Liesel tomou conta de um judeu foragido e abrigado no porão de sua casa… e foi um livro em branco que o judeu foragido lhe retribuiu, para que Liesel pudesse escrever sua própria história… Isso não tem a ver com uma menina que vivia com livros embaixo do braço. Liesel fazia de tudo para sair do mundo em que vivia e ter um pouco de paz, nem que fosse apenas usando a imaginação para isso. Liesel fazia de tudo para ter paz e esperança que um dia o mundo não seria tão repugnante quanto o que ela viu quando criança…
2. Katniss Everdeen
Katinss é uma moça que vai parar na edição dos Jogos Vorazes, como tributo do seu distrito, para salvar sua irmã mais nova. No início, tentando apenas a sobrevivência Katniss faz de tudo para não matar ninguém. Depois se vê cada vez mais amarrada num jogo de política, em meio aos rebeldes e disposta a tudo para salvar todos os distritos da ditadura em que viviam. Ela não seguia ordens, não seguia regras, apenas lutava pelo que acreditava ser o melhor para todos, nem que precisasse morrer para isso…
3. Daenerys Targaryen
Essa é uma das minhas favoritas! Ela começou como uma coitadinha, última filha da casa Targaryen, prometida em casamento a um bárbaro e condenada a servi-lo como ele bem entendesse… Pelo menos era assim que seu irmão achava que seria quando a vendeu em troca de um exército. Mas logo Daenerys descobriu que tinha um certo poder, o de não ser queimada, algo que apenas uma verdadeira Targaryen seria capaz de fazer. E assim ela encontrou forças para ser a Khalesi mais poderosa que os 7 reinos já ouviram falar. A não queimada, A quebradora de correntes, A mãe de dragões… ela tem tantos títulos que quando termina de se apresentar todo mundo já está sentado e cansado… (rsrsrs) Piadas a parte, Dany é “porreta”. Conseguiu arrumar exércitos e mais exércitos, aprendeu a usar política com ninguém e, a mocinha que antes temia a todos os homens que a cercavam, logo passou a ser temida por eles, com seus dragões, sangue que não nega ser da casa Targaryen e uma sede de justiça sem limites.
4. Annabeth Chase
Tudo bem, Annabeth não é a personagem principal da história, mas eu gosto dela. É uma menina inteligente, corajosa e que sempre está em busca de aventura. Não tem medo de dizer o que pensa e tem a habilidade de estratégia assim como sua mãe, Atena. E, claro, tinha que salvar seu amor Percy Jackson das encrencas…
5. Juliette
Por último, mas não menos importante, a Juliette. É isso mesmo, não sei o sobrenome dela, porque em ‘Silo’ eles não são importantes. Mas Juliette é uma moça que cresceu em meio a homens, num mundo de máquinas. Consertava motores, vivia suja de graxa e só queria saber de viver nas profundezes do silo, longe de toda a politicagem e o que mais fosse dos andares superiores. Porém ela foi convidada a ser promovida da Mecânica a Xerife, pois tinha ajudado a resolver um caso de assassinato tempos atrás. Mas ela acaba sendo alvo de um golpe e é “convidada” à limpeza… Mas o que o pessoal que a mandou pra fora não esperava era que Juliette fosse capaz de cumprir o que tinha prometido. Não apenas não fez a limpeza que devia do lado de fora, como descobriu o que tinha sido armado pelo governo séculos atrás e estava repercutindo até o momento. E Juliette mostra que não é apenas uma sobrevivente assustada. Muito pelo contrário, ela é capaz de muito mais do que os políticos pensavam, incitou a população a pensar e a se revoltar, a lutar pelos seus direitos de saber a verdade…
E essa foi a postagem de hoje pessoal. Espero que tenham curtido e até mais!
P.S.: Não esqueçam de passar no blog parceiro desse projeto. Vejam também o que a Fer preparou no Prateleiras! 😊