Olá meu povo, como estamos? Se você está procurando novas séries estrangeiras para acompanhar, principalmente aquelas saídas do forno, então se liga nesse post. Hoje vou falar de uma das mais novas séries do ano: Ragnarok.
Foto: Divulgação | Netflix |
Ficha técnica
Série: Ragnarok
País: Noruega, Dinamarca
Ano: 2020
Temporadas: 1 (em produção)
Episódios: 6 (média de 45 min)
Gênero: Drama, Fantasia
Quando a pequena cidade de Edda, na Noruega, passa a sofrer com invernos muito quentes e tempestades violentas, um grupo de amigos do ensino médio começa a achar que o Ragnarok, sequência de eventos que levariam ao apocalipse de acordo com a mitologia nórdica, está mais próximo do que eles imaginam.
A cidade de Edda é bem pequena e todo mundo se conhece. Assim como suas lendas… Edda fica no coração do poder do povo vinking, que cultuava os deuses nórdicos, até que o país se tornou cristão. A questão é… os deuses nórdicos se foram? Ou ainda vivem escondidos?
Isso vamos descobrir ao acompanharmos a história de Magne e sua família. Há muito tempo eles haviam se mudado de Edda, mas com a morte do pai do rapaz, ele volta para lá com sua mãe e seu irmão mais novo. Magne é um rapaz bem recluso, sofre de dislexia e está sempre se afastando de todo mundo. Mas acaba chamando atenção por onde passa, por ser bem alto e parrudinho.
Ao contrário, seu irmão mais novo, Laurits, só quer ser o mais popular da escola, ainda mais que estão para conhecer novas pessoas na nova vizinhança. Curiosamente, a vizinhança é bem quieta e caladona, cheia de mistérios…
Mistérios esses que o próprio Magne vai começar a compreender logo que por os pés na cidade. Em sua primeira parada, ele passa com a mãe no mercado e ajuda um cadeirante a sair do estabelecimento. Mas acontece algo esquisito, já que falando com o senhor da cadeira de rodas e a moça do caixa, ele vai começar a ver, ouvir e passar por situações que nunca achou que fosse possível no mundo real.
Paralelo a isso, Magne vai lidar com algumas questões bem complicadas. A família Jutul é praticamente a dona da cidade, já que é a dona da empresa que “traz o progresso” para os locais. Por causa desse poder político, eles tem seus tentáculos espalhados em todos os lugares: escola, polícia, prefeitura…
E a grande confusão da vez é porque eles anunciaram que são os donos dos fiordes que tem pelos arredores de Edda. Isso supostamente tem a ver com ações ilícitas na empresa, mas eles sempre se dizem inocentes quem levanta a mão contra eles é injusto, já que eles é que dão emprego para o povo da cidade.
Além disso, mandaram cercar tudo, e quem entra lá acaba não saindo vivo. Mas eles não precisam de uma segurança fortemente armada, pois outros fatores misteriosos fazem as pessoas morrerem. Fatores esses que estão ligados à chegada de Magne na cidade.
Apesar de ser parte de um país dito cristão, a cidade de Edda respira mitologia nórdica, afinal eles são descendentes dos vinkings. Mas quem faz isso ainda ser presente é exatamente a família Jutul, que logo no primeiro capítulo, descobrimos que não são apenas poderosos politicamente; seu poder é bem mais antigo e tem a ver com as raízes da cidade.
Edda está em guerra há séculos, mas ninguém sabe, ou deixaram de saber conforme as gerações foram se tornando modernas. Tanto a família Jutul, quando alguns outros membros da cidade são o que poderiam se chamar de reencarnação de deuses e gigantes nórdicos, o que gera conflitos paralelos ao longo dos episódios. Alguns personagens já sabem o que são, outros ainda estão se descobrindo… então vamos acompanhando esse “desabrochar” dos poderes pouco a pouco, mas o que era para ser legal acabou que perdeu a mão…
Foto: Divulgação |
Eu não estou muito ligada na mitologia nórdica, mas pelo que li, todos os personagens da série tem nomes que lembram os deuses ou outras entidades mitológicas. Pelo figurino também, matamos a xarada logo de cara de quem são as entidades ou suas reencarnações, assim como Thor, Odin e Loki. Os outros vão se mostrando aos poucos, mas deixam dúvidas.
A grande questão que deixou a desejar nessa série foi que, apesar dos episódios serem fáceis de maratonar, não foi uma série que me prendeu tanto quanto outras do gênero. Numa série de mitologia, mesmo que se passe no mundo moderno, você espera mais ação, mesmo que tenha mistérios. Mas aqui ficou mais um drama teen e a ação e os mistérios mesmo ficaram em segundo plano.
O primeiro episódio me prendeu exatamente por passar a mensagem de: “eu tenho mistérios, me assista”. Mas depois ficou tão focado em “quem ficava com quem”, que perdeu a graça. Acho que poderia até ter algo do tipo, já que alguns personagens estão começando a vida ainda, mas não precisava ser em tantos detalhes do tipo. Enquanto isso, tem várias coisas que foram deixadas de lado com relação à própria mitologia, ou o que alguns personagens tem a ver com isso.
Foto: Divulgação | Netflix |
No entanto, existe algumas coisas que me deixaram com a pulguinha atrás da orelha, como a questão da mãe de Magne e Laurits. Turid, a mãe deles, é uma mulher bem distraída na real. Ela sempre diz que é presente com os filhos, mas ela nem sequer os conhece direito.
No entanto, puxa o saco do dono da empresa Jutul, onde ela conseguiu um emprego e, misteriosamente, é conhecida dele de longa data. Ainda desconfio um bocado dela, pois acho que ela está é representando um papel para os próprios filhos, ainda mais diante de algumas situações. Mas só saberei mesmo na segunda temporada, eu acho…
Foto: Divulgação |
Outra coisa que me incomodou muito foi a parte da ação, ou ao menos onde deveria ter… pois me pareceu mais uma briga de gatinhos do que de deuses, sério… Os personagens que estavam brigando ali eram, literalmente, épicos, dignos de uma força monumental e destruição em larga escala.
Mas depois de tantos filmes sobre isso, além de ler nos próprios livros de mitologia, em Ragnarok se resumiu a uma troquinha ridícula de farpas e no fim eu fiquei “ué, cadê o resto do tiro, porrada e bomba?!”. Com a tecnologia que estavam prometendo, esperava ao menos um pouco mais de efeitos especiais, já que nem lutar que nem gente eles se davam ao trabalho de tentar…
Se recomendo a série? Bom, vocês podem assistir e tirar suas próprias conclusões. Eu vou dar uma segunda chance quando sair a segunda temporada, pois me recuso a acreditar que uma série com o porte que o tema carrega se resuma a dramas adolescentes e briguinha de gato doméstico. Por enquanto, minha nota é 3 estrelinhas mesmo e olhe lá…
Vocês já viram essa série? Já se decepcionaram com alguma produção que prometia mundos e fundos, e no final tinha nada daquilo? Me contem aí!
Luiza
Oi Hanna! Vou ver o seriado está na lista mas confesso que não vou criar expectativasÇ AMEI o seu gif de ação representando a série RSRSRSR
Bjs
Instagram: @luiza_ep
Blog:https://eternamente-princesa.blogspot.com/
Rodrigo
Oii Hanna!
Assisti essa série no Netflix, pois gosto bastante de mitologia. Concordo com você que faltaram algumas (várias) coisas. Especialmente no desfecho da primeira temporada que ficou bem morno, para não dizer outra coisa. Realmente a mãe deles tem algo de estranho com ela, certamente há algum segredo por trás.
Vamos torcer para que a segunda temporada tenha algo a mais =)
Ótima semana!
Bjos
Hanna Carolina Lins
Mas vai dizer que não resume direitinho?! kkk Assiste e depois me conta o que achou?
Bjks e obrigada pela visita!
Hanna Carolina Lins
É Rodrigo, ficaremos na torcida para a segunda temporada explicar as pontas soltas… e tomara que não seja uma briga de gatinhos como nessa primeira pareceu ser.
Bjks e obrigada pela visita! =)