Olá meu povo, como estamos? Hoje temos o quadro Trilhas e Aventuras no ar, contando como foi nossa última aventura, desbravando a Cachoeira do Mendanha.
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
Foi uma ótima opção para se refrescar nesse calorão, típico do Rio de Janeiro… (rsrsrs)
Vem ver! 😉
De uns tempos para cá, ainda mais com a chegada do verão, estamos dando prioridade às trilhas que terminam numa praia/cachoeira. Afinal, nada melhor que, além da vista, poder curtir um banho e renovar as energias. 😊
Dessa vez, nossa escolha foi a Cachoeira do Mendanha, que fica na Zona Oeste do Rio de Janeiro, mais precisamente em Campo Grande. A cachoeira em si faz parte de um parque natural, que faz parte da área de preservação ambiental Gericinó-Mendanha. Além disso, é considerada uma reserva da biosfera pela UNESCO (não é pouca coisa…).
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Foto: Carol Melo/Mundinho da Hanna |
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
A trilha infelizmente não é bem sinalizada. É muito triste ver um ambiente que deveria ser mais preservado, ainda mais pelo título que tem, mas com as poucas placas pelo caminho pichadas e desrespeitadas. Apesar de não ser muito bem sinalizada, nossa sorte é que ela é bem marcada, então foi bem fácil de nos acharmos pelo caminho. Só fiquei incomodada por causa das bifurcações que encontramos. Antes de ir numa trilha, sempre pesquisamos antes sobre ela. E se falava muito sobre “se manter de um lado da trilha”. Mas o que vimos era que, apesar de tantas bifurcações, ambos os caminhos levam ao mesmo destino, pois é como dar a volta por algumas árvores apenas.
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
Percorremos o caminho todo em cerca de 1h (para ir e um pouco menos para voltar). A trilha é bem tranquila em certos pontos, pois é plana até certo ponto e sem muitos buracos. Mas é bom prestar bastante atenção em alguns trechos, em especial já próximo das cachoeiras, que tem muitos barrancos e o trajeto é beeem estreito. Se não tomarem cuidado, podem escorregar feio… 😕
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
A cachoeira na verdade são três quedas d’água, que o povo associa a cachoeiras diferentes. A primeira que chegamos é uma que as pessoas gostam de escorregar. Sim, a pedra é tão lisa que dá para, literalmente, brincar de escorrega, sem se machucar. Ela é rasa, com a água beirando a cintura (e sou tampinha), e é a mais movimentada também. Isso devido à facilidade de acesso e devido ao maior espaço para ficarmos.
As segunda e terceira quedas são onde o povo que vai fazer rapel gosta de ficar. Lá é onde tem a cachoeira numa vista mais bonita e rendeu umas fotos lindas. Mas infelizmente não aconselho tomar banho ali, por risco de escorregar nas pedras mesmo. Acabamos ficando na terceira queda, pois um dos motivos de escolhermos esse destino era por que nossa integrante Carol ia fazer rapel no dia. Então descemos até lá e observamos a paisagem e nossa aventureira curtindo a adrenalina do esporte. A parte ruim é chegar até ela, o que se dá por meio de um caminho não muito acessível. O trajeto é bem acidentado e escorregadio. Fora que não é sinalizado nem marcado, então é bom ir com alguém que já conhece e nunca ir sozinho. Falando sobre o rapel, a Carol fez com o povo da Equipe Rota Carioca, que segundo o lema deles:
“Um novo Mundo te espera. Trilhas radicais, cachoeiras espetaculares, praias paradisíacas e muito rapel. O melhor que os Esportes de Aventura pode oferecer.”
A Equipe é comandada pelo Anderson e o Ramon, que desde 2015 saem desbravando o Rio de Janeiro pelos pontos mais altos e lindos da cidade.
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
Apesar da cachoeira do terceiro ponto ser a mais bonita, não dava para ficar nela, a não ser para tirar fotos. Ali tinha muitas pedras grandes, que eram ótimas para caminhar sem se molhar, mas a ideia era o banho de cachoeira, então “deu ruim” e voltamos para o primeiro ponto, onde ficamos até a hora de irmos embora.
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
O que achei engraçado foi o fato de ter muitos cachorros por lá. Eles chegavam por livre e espontânea vontade, e se amarravam na aventura. Acho que o mais inusitado foi um cachorro levado pelo próprio dono para trilhar… e ainda escorregou pela cachoeira afora, saiu amarradão e pronto pra outro salto. Outra coisa que reparei foi que a água é bem escura. Não sei se por conta das chuvas que ocorreram dias antes ou se por conta das pedras em volta, mas pode ser que você fique incomodado por não ver onde pisa…
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Foto: Carol Melo/Mundinho da Hanna |
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Foto: Carol Melo/Mundinho da Hanna |
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
A não ser isso, foi um dia maravilhoso. Com fotos lindas, um clima gostoso e de muitas recordações. 💓
Ah, essa foi também a primeira vez que fomos para a trilha de carro. Então nosso caminho foi bem rapidinho. Levamos cerca de 40 minutos para chegar lá, partindo da Baixada Fluminense. Para quem for fazer o mesmo caminho:
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
Na volta, paramos no Shopping Via Brasil, para lanchar. Mas recebemos de presente uma vista da Av. Brasil tão linda e um pôr-do-sol incrível, para fechar nosso dia com chave de ouro. 💓
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
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Foto: Patrick Ladeia/Mundinho da Hanna |
E esse foi nosso dia. Já conheciam a Cachoeira do Mendanha? Tem alguma perto de onde moram? Me contem aí! 😉
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Foto: Carol Melo/Mundinho da Hanna |