Olá meu povo, como estamos? Hoje temos o quadro Amantes das Séries no ar, com indicação de uma das últimas que assisti: As crônicas de Frankenstein. Vem ver! 😉
Estamos em Londres, em pleno século XIX. A polícia recebe uma denúncia sobre um esquema de contrabando perto do rio Tâmisa e vai investigar. A equipe desmonta a operação no momento, mas dá de cara com uma cena bem perturbadora: uma criança morta próximo a margem do rio.
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Apesar de ser uma cena perturbadora por si só lidar com morte de uma criança, algo mais perturbador incomoda o investigador e veterano de guerra John Mallot: eis que a menina morta tem remendos por todo o corpo, como se tivesse sido costurada em todas as articulações. Quando ele achava que não poderia ser mais estranho, a menina morta simplesmente segura seu pulso com força antes de ser levada ao necrotério da cidade.
E, para completar o caso esquisito, a menina não foi simplesmente costurada em todas as articulações, foi também remendada com partes de outras 8 crianças mortas, as quais não se sabe onde estão o restante dos corpos.
Assim começa a investigação especial de John, em busca de respostas sobre quem é a menina, por que morreu e quem seria capaz de pegar partes de crianças mortas para remendar e “construir” um novo corpo… e mais, qual o propósito de tudo isso?
Investigando aqui e ali, John se mete num esquema obscuro, mas beeem antigo, o de contrabando de corpos para a universidade de medicina de Londres, que a cada aula de anatomia deve ter corpos novos. Túmulos são profanados e, quanto mas fresco for o corpo, mais os professores pagam por ele. Até onde vai a ganância humana? Você gostaria de saber que seu ente querido que acabou de ser enterrado no dia seguinte está na mesa de anatomia da universidade? Você venderia o corpo de seu parente para os professores, com o motivo de impulsionar a ciência, e ainda pagar as contas de casa?
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É em meio a esses dilemas, de pessoas pobres e que são enganadas ou, até, mesmo impulsionadas a venderem seus filhos e pais para esse fim, que John descobre que vai tudo muito além de simples aulas de medicina… Chegando até ao ponto de assassinato por parte dos traficantes de mortos…
E onde entra a menina do começo da história? O que a universidade tem a ver com tudo isso? São tantas perguntas que Mallot precisa responder, até para tentar driblar o pânico que aos poucos se instala pela cidade. O fato de uma menina morta ter segurado seu pulso ainda o intriga mais, ao ponto de parar na casa de, ninguém mais, ninguém menos, que Mary Shelley, a mente por trás de Frankenstein. Hoje é um clássico da literatura mundial, mas no século XIX causou repulsa por parte da comunidade, ainda mais pelo marido de Mary ter falecido por causas inexplicadas.
Logo Mallot percebe que o que não tinha ligação, na realidade era mais ligado do que chiclete no tênis e gira em torno da obra intitulada como demoníaca pela comunidade mais conservadora. Como alguém ousa imaginar que um dia seria possível trazer um morto a vida? E mais, quem seria o imitador (se é que existe mesmo um imitador), fazendo isso com as crianças? Quem veio primeiro, o livro ou os crimes? Quem inspirou quem?
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Conspirações, intrigas, literatura, suspense, um toque de terror… tudo isso gira em torno de As crônicas de Frankenstein, que estreou em 2015. Eu vi a primeira temporada toda pelo Netflix, mas sei que tem a segunda, mas ainda não tive a oportunidade de assistir (libera logo Netflix!). O que mais curti foi a pegada de saber quem inspirou quem na criação desse clássico da literatura. Sempre quis saber o que se passava na cabeça de Mary Shelley quando sentou e escreveu essa história trágica e enigmática. Frankenstein era um monstro, ou era apenas uma vítima da vaidade do médico de mesmo sobrenome? Por que desafiar a morte gera um interesse tão grande ao ponto de fazerem esse tipo de experiência?
A série é uma crônica, então tudo está interligado e tem que prestar bem atenção aos episódios, que são quase filmes de tão compridos… Mas super recomendo e já quero ver a continuação dela.
Quem aqui já viu essa série? Curtiu? Bora conversar!
Até mais!