Olá meu povo, como estamos? Aos poucos estou voltando ao hábito de assistir mais séries e filmes, como deu para perceber com as últimas resenhas que saíram por aqui. E hoje eu vou comentar as minhas impressões sobre ‘Ruptura’, que parece ter caído nas graças do público, porém só agora tive a chance de acompanhar.
Série: Ruptura
Temporada: 1 (em andamento)
Ano: 2022
Episódios: 9
Duração média: 54min/episódio
País: Estados Unidos
Onde assistir: Apple TV+
Em Ruptura, cinco funcionários de uma empresa chamada Lumon aceitam participar de um procedimento experimental onde suas memórias pessoais e de trabalho são permanentemente separadas. Quando estão no escritório, só terão as lembranças referentes ao trabalho e em casa, não lembraram das situações profissionais. Mas por trás desse estranho procedimento, se escondem vários segredos obscuros que a empresa quer manter guardados. O funcionário Mark S (Adam Scott) é um dos primeiros a ser cobaia do experimento. Quando seu amigo de escritório, Petey (Yul Vazquez), é demitido, ele começa a perceber a grande conspiração por trás daquela corporação. Mas quando sai de dentro do escritório, Mark esquece completamente dos acontecimentos. Ele acaba sendo abordado por Petey que começa a informar o que há de errado com a empresa e insiste que ele deve investigar o que realmente está por trás do trabalho que fazem lá dentro.

Sabe quando as pessoas falam que você precisa desligar uma chavinha na sua cabeça e se concentrar em apenas uma atividade? Pois afirmam que isso ajuda na concentração e produtividade?
Agora imagina se isso fosse realmente possível, através de um procedimento cirúrgico? É exatamente isso que a Lumon defende. Os funcionários que passam na entrevista de emprego precisam implantar um chip no cérebro que separa o seu lado pessoal do profissional, literalmente.
O procedimento se chama ruptura e é um dos assuntos mais comentados do momento. Quem defende afirma que o rendimento dos funcionários aumenta absurdamente e as empresas faturam bem mais. Já os ativistas argumentam que isso é transformar os empregados em gado, como se não servissem para mais nada.
Em meio aos debates acalorados que já estão chegando no Congresso, a Lumon aplica o procedimento em seus funcionários e acompanhamos a jornada deles no departamento de Refinamento de Macrodados (RMD). A equipe é composta por 4 trabalhadores que todos os dias se despedem do seu externo (vida pessoal) para ativar o interno (lado profissional) no momento em que entram no elevador do prédio.
Os fatos são contados pelo ponto de vista de Mark Scout (externo), ou apenas Mark S (interno). O rapaz é um funcionário exemplar da Lumon e nunca faltou um dia no trabalho. No entanto, está vivendo um dilema estranho, pois seu grande amigo no departamento, Petey, pediu demissão e saiu do emprego.
Mas é curioso que ele tenha feito isso, se nunca comentou sua insatisfação ou algo do tipo com os colegas. Um dia foi trabalhar e no outro não foi mais. Simples assim. Mark S fica desconfiado e começa a fazer perguntas demais, porém não tem tempo de conseguir as respostas.
Isso porque ele acaba sendo promovido para o cargo de chefe de equipe e agora precisa treinar Hally R, uma estagiária que acabou de passar pela Ruptura e está se adaptando ao novo ambiente. Ao mesmo tempo, seu externo começa a passar por situações estranhas quando chega em casa.
Visitas de pessoas desconhecidas em sua porta, uma vizinha que parece solícita até demais e presentes deixados em locais que ele jamais imaginava. Isso é apenas o começo de uma série de eventos que alugam um triplex na cabeça do externo de Mark e vão levar a uma teia de segredos.

Quando comecei a ver os episódios (que parecem um filme, com quase uma hora de duração), não tinha achado tanta graça. Mas conforme fui me acostumando com o ritmo da história e conhecendo os personagens, minha mente explodiu e logo me vi querendo respostas.
O suspense reina em toda a trama, exatamente pelo fato dos funcionários da Lumon serem pessoas diferentes no mesmo corpo. É como se todos fossem induzidos a ter dupla personalidade, que não se lembram do que o outro lado faz. Talvez por isso seja bem fácil manipular a equipe, como se fossem meros peões num tabuleiro de xadrez.
A empresa parece muito normal num primeiro olhar. Tem horário de entrada e saída, folga aos finais de semana. Direito a férias, licenças e premiações para quem bate meta. Além disso, o salário gordinho é uma proposta tentadora na hora da entrevista, o que faz muita gente se interessar pelo cargo.
No entanto, a obrigação de passar pelo processo de ruptura é um agravante que filtra bem os que querem a vaga. Até onde você estaria disposto a ir para ter um salário no fim do mês? Será que vale mesmo a pena você não se lembrar de nada do que faz durante oito horas do seu dia? E se for algo perigoso? Ou mesmo inútil?

São perguntas que permeiam boa parte das conversas nos mais variados núcleos da série e que também me fizeram refletir um bocado. Eu acho que a maior mensagem dessa trama é o quanto muitas empresas só veem os funcionários como peças de uma engrenagem, que não precisam ter emoções ou sentimentos que atrapalhem a função.
Já do ponto de vista de alguns funcionários, fazer a ruptura pode ajudar a esquecer de alguns problemas profundos, os quais eles pegam de volta no momento em que encerram o expediente. Mas até que ponto isso é bom? Pois não tem um meio termo: com a ruptura, você esquece totalmente quem você é enquanto ser humano e vira um simples robô de carne e osso.

Porém não temos muito tempo para filosofar a respeito, já que tem diversos segredos permeando os corredores da Lumon, e os arredores dela também. Aos poucos, Mark vai pescando algumas informações aqui e ali. Mas se o interno descobre algo, como avisar para seu externo, e vice e versa?
A tensão reina ao longo dos episódios e mescla com um clima sombrio, que lembra bastante a trama de Dark. Dessa forma, é preciso prestar atenção em todos os detalhes (dentro e fora da Lumon), para não ser passado para trás quando as respostas forem dadas. E nem assim é garantido que você entenda.
Eu mesma precisei voltar alguns episódios e até pausar para compreender o que tinha acabado de ver. E quando entendi, tive um misto de sentimentos, que ainda não sei qual falou mais alto.
Só posso dizer que terminei os episódios de queixo caído e sedenta por respostas. Por isso, já estou maratonando a segunda temporada, para trazer mais impressões por aqui.

Agora me conta nos comentários: você já viu Ruptura? Gosta de séries intrincadas e cheias de teorias da conspiração?
Giovana Oliveira
Oi!
Estou na metade da segunda temporada de Ruptura, realmente precisa se adaptar ao formato, mas adoro quando sai uma série nova que o pessoal teoriza bastante o que está rolando!
Beijão
https://deiumjeito.blogspot.com/
Hanna de Paiva
Sim! É muito bom mesmo! Espero que goste do desfecho =)
Emerson
COnfesso que é a primeira vez que ouço falar dessa série, mas fiquei bem curioso em assistir. É o tipo de série que gosto de ver.
Boa semana!
O JOVEM JORNALISTA está em Hiatus de inverno entre 04 de agosto à 08 de setembro, mas comentaremos nos blogs amigos. Mesmo em Hiatus, o JOVEM JORNALISTA está no ar cheio de posts novos e novidades! Não deixe de conferir!
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Até mais, Emerson Garcia
Hanna de Paiva
Espero que goste quando ver =)