Olá meu povo, como estamos? Esses dias encontrei um filme bem interessante no catálogo da Netflix, chamado As espiãs de Churchill, baseado em fatos reais. Eu gostei bastante dele e hoje trago a minha opinião sobre ele para vocês.
Foto: Divulgação/Netflix |
Ficha técnica
Filme: As espiãs de Churchill
Gênero: Drama, Biografia
Ano: 2019
Duração: 2h30min
País: Estados Unidos
Com a França sob o domínio nazista, duas mulheres resistem trabalhando como espiãs para uma agência secreta comandada por Churchill. Inspirado em fatos reais.
Quando se fala em fatos de nossa História, especialmente na II Guerra Mundial, normalmente nos lembramos de coisas os homens fizeram, sejam elas ruins ou inusitadas.
Mas, quanto mais se procura, mais vamos descobrindo histórias inéditas que aconteceram nos bastidores, e alguns verdadeiros heróis só vão receber sua homenagem anos depois, se receberem.
Em As espiãs de Churchill, conhecemos a história de mulheres que passaram despercebidas por muita gente, mas foram cruciais para garantir que a Alemanha caísse.
Enquanto o mundo perdia soldados nas trincheiras, Churchill teve uma ideia inusitada para a época: enviar mulheres como espiãs, para cumprir missões pela Europa, nas vistas de todos, ao mesmo tempo disfarçadas de civis inocentes.
Foto: Divulgação/Netflix |
A ideia no início não foi bem aceita pelos homens mais graduados (para variar), que alegavam que as mulheres iriam tremer de medo diante do perigo.
Mas Vera Atkins, a princípio secretária do gabinete de guerra, estava disposta a mostrar para o mundo que as mulheres eram tão bons soldados quanto qualquer homem, se fossem bem treinadas.
E é o que ela faz, recrutando mulheres que ninguém imaginava… nacionalidades diferentes, deficiências físicas, vida mais simples, nada foi empecilho para Vera escolher suas melhores agentes.
O que, a princípio, era uma ideia arriscada e motivo de chacota, calou a boca de muito general quando, especialmente duas agentes se mostravam peças valiosas na guerra.
Virgínia Hall e Noor Inayat Khan, duas mulheres que nunca se encontrariam em outras circunstâncias, vão saber qual é o valor da lealdade e amizade, de uma maneira muito linda, ao mesmo tempo que triste.
Foto: Divulgação/Netflix |
Ambas foram recrutadas por Vera, e partiram para uma missão na França, com o intuito de derrubar os esquemas alemães e resgatar o maior número possível de civis.
Virgínia sempre foi dedicada em seu trabalho, e não perdeu a chance quando abriram vaga para diplomatas. Mas ela tomava sempre negativas, pelo simples motivo de ser deficiente física.
O que, a princípio, seria motivo de revolta para Virgínia, acabou sendo uma chance de fazer a diferença, quando Vera descobre sua história e quer lhe ajudar a calar a boca dos maiorais que lhe recusaram.
Foto: Divulgação/Netflix |
E Virgínia consegue isso com maestria, mostrando que talento vai muito além de condições físicas e conhecimento é a ferramenta mais poderosa que existe.
Ela faz seu trabalho tão bem, que acaba se tornando uma das mais procuradas pelos alemães. E, junto com Noor, se tornam uma dupla imbatível contra o Nazismo.
Noor, por sua vez, é indiana, adotada por uma família europeia. Ela chama atenção por onde passa, por suas características marcantes.
Além disso, é muito inteligente e tem talento para códigos. Assim, ela embarca com Virgínia, como mensageira dos ingleses.
E assim, vamos conhecendo um pouco de cada personagem. O filme tem vários outros personagens, mas tudo gira em torno de Virgínia, Noor e Vera, as mulheres que mostraram para o mundo que também sabem lutar numa guerra, com armas mais poderosas do que as de fogo.
Num ritmo lento, triste e, ao mesmo tempo emocionante, vamos acompanhando e torcendo por essas três, que sobreviveram num ambiente machista e preconceituoso (o que não mudou muito em relação ao que temos hoje, infelizmente).
Com um figurino impecável, maquiagem e penteados fantásticos, essas três mostraram que são muito mais do que rostinhos bonitos e podiam fazer qualquer coisa.
Por ser baseado em fatos reais, algumas coisas tristes já eram esperadas. Mesmo assim, foi de cortar o coração ver como aconteceu, ainda mais por saber que o filme não chegou nem perto da realidade que elas viveram naquela época.
Se com o filme, que amaciou muitos fatos, já me tirou lágrimas, imagina lendo o livro no qual os relatos são baseados…
É um filme relativamente longo e triste, mas muito interessante, com uma fotografia impecável, e muito necessário, seja pelos fatos históricos desconhecidos, mostrados pela vertente delas, seja pelo próprio elenco, que foi muito bem escolhido e tem uma atuação maravilhosa.
Super recomendo o filme, especialmente se curte histórias que se passam na época das guerras.
E aí, o que acharam do filme? Já tinham assistido? Curtem obras que se passam durante da guerra? Ou baseados em fatos reais? Me contem aí! 😉
Sil
Olá, Hanna.
Eu amo ler histórias que se passam durante a Segunda Guerra. Mas assistir acho mais forte. Ainda mais sabendo que é baseada em fatos reais. Mas gosto muito de saber que enfim estão dando os créditos não só para os homens que fizeram a diferença na situação.
Prefácio
Leyanne
Oie, adorei a recomendação. Gosto muito de filmes nesse estilo, na verdade seja livros ou filmes hahaha.
Bjs
Imersão Literária
Luciano Otaciano
Oi, Hanna. Como vai? Particularmente adoro livros sobre a guerra. Já filmes sobre eu não costumo assistir, mas parece ser muito bo este aí. Que bom que gostou. Abraço!
http://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/
Giovana Oliveira
Oi!
Não tinha ouvido falar desse filme, mas com certeza vou anotar dica! Adoro filmes históricos que mostram a história de mulheres que fizeram alguma diferença mas não ganharam nenhum crédito por isso.
Beijão
https://deiumjeito.blogspot.com/
Jovem Jornalista
Parece ser um filme bem interessante.
Boa semana!
O JOVEM JORNALISTA está de volta com muitos posts novos! Não deixe de conferir!
Jovem Jornalista
Instagram
Até mais, Emerson Garcia
Hanna Carolina Lins
Super te entendo, mas eu sou ao contrário de você, prefiro os filmes aos livros com essa temática, haha. Mas é isso, vida que segue, rs. E sim, eu gostei bastante desse filme exatamente por isso.
Hanna Carolina Lins
Sim, gostei bastante. Uma pena que você não curte tanto os filmes com essa temática.
Hanna Carolina Lins
Espero que curta o filme também. =)
Hanna Carolina Lins
É sim Emerson. =)
Hanna Carolina Lins
Temos gostos parecidos então, hahaha.
A Bela, não a Fera
Estou adorando que finalmente estão fazendo releituras de momentos históricos (e até recriando clássicos) e colocando o papel das mulheres neles!
Esse entrou pra minha lista de leitura, yay!
Pra você e pra quem quer que leia essa comentário, se estiver precisando de alguém para conversar, não só em Setembro, estou aqui <3
Beijão,
Bela
A Bela, não a Fera – Bookinstagram – Instagram pessoal
Hanna Carolina Lins
Sim, é uma ótima iniciativa, que espero que mantenham ^^