Olá meu povo, como estamos? Aproveitando as estreias da Netflix, vi um filme que estava curiosa há um tempo: Cabras da peste, um filme “brazuca”, com uma comédia para lá de legal. 😉
Foto: Divulgação/Netflix |
Ficha técnica
Filme: Cabras da peste
Gênero: Comédia, Policial, Ação
Duração: 1h37min
Ano: 2021
País: Brasil
Em Cabras da Peste, acompanhamos a história do cearense Bruceuilis (Edmilson Filho) e do paulista Trindade (Matheus Nachtergaele), dois policias totalmente incompatíveis que são forçados a trabalhar juntos para resgatar a Celestina, uma cabra que é considerada o patrimônio do Ceará. Durante a investigação, os dois descobrem que o sumiço do animal está interligado com as ações criminosas de Luva Branca, o maior alvo da polícia de São Paulo. Juntos, Bruceuilis e Trindade precisarão desmascarar a quadrilha comandada pelo traficante de entorpecentes e mostrar que ainda são policiais de verdade. No estilo buddy cop, o filme apresenta aquele clássico toque à brasileira.
O filme já começa mostrando a vida de um de nossos protagonistas, Bruceuillis Nonato, um policial para lá de arretado no combate ao crime cearense.
Mas os métodos que ele usa são cinematográficos demais, o que rende algumas risadas aos telespectadores, mas para ele, só dá problemas depois com a delegada.
Como “castigo” pelos atos de vandalismo pela cidade, ele fica encarregado de ser a babá da cabra Celestina, que é o mascote da cidade e vai ser a estrela do Festival da Rapadura, prestes a acontecer.
O que a princípio seria um martírio, acabou se tornando uma grande aventura para Bruceuillis, já que a Celestina foi sequestrada e foi parar em São Paulo, no meio de um grande esquema de tráfico de drogas, comandado pelo Luva Branca, só um dos bandidos mais procurados pela polícia de São Paulo.
Disposto a tudo para recuperar a cabra, além de recuperar o emprego, que está em risco, Bruceuillis vai até a grande São Paulo para salvar a vida do mascote e ainda tentar bancar o herói, mas não vai ser fácil no território de Trindade.
Trindade entrou para a polícia e nem sabe o motivo. Foi parar logo no esquadrão Tunderbolt, um dos mais truculentos da corporação.
Foto: Divulgação/Netflix |
Enquanto eles gostam de grandes operações de nomes maneiros, com entradas espetaculares e muito “tiro, porrada e bomba”, Trindade é mais feliz no escritório, arrumando tudo para ficar limpinho e cheiroso e orgulhoso por nunca ter tomado um tiro na vida.
O que para muitos na corporação é motivo de piada e só fazem chacota com o coitado. Mesmo assim, ele segue de boas dentro do seu escritório e vivendo a vida calmamente.
Até que Bruceuillis chega e faz uma reviravolta na sua vida e no seu trabalho, com a urgência em achar Celestina, capaz de mover céus e terra para recuperar a honra da cabra e levá-la de volta para o Festival da Rapadura.
Fazia tempo que não assistia um filme nacional. Para falar a verdade, poucos foram os filmes nacionais que vi, já que cresci com o preconceito de que filmes brasileiros são uma droga e só tem palavrão (mas ninguém foi assistir filmes estrangeiros na língua original, para saber se não tinham tantos palavrões quanto, disfarçados de uma dublagem com palavras polidas).
Conforme fui crescendo, fui mudando um pouco os paradigmas, afinal, ninguém poderia se meter nos filmes que eu quisesse ver. E fui encontrando alguns filmes, especialmente de comédia, muito bons por sinal.
Cabras da peste é um deles. O filme me lembrou um pouco os filmes do Jack Chan, tipo ‘Bater ou correr’, onde dois policiais nada compatíveis acabam tendo que trabalhar juntos para salvar o dia, o que rende altas risadas no decorrer do filme.
Apesar da ideia não ser nova, pelo contrário, é bem batida no cinema, eu gostei de como foi trabalhada nesse filme.
A proposta não era levar algo fantasticamente novo, mas era algo que fosse nacional e, ao mesmo tempo, com alguma crítica.
Bruceuillis vive no interior (bem interior mesmo) do Ceará, em uma cidade pequena, que tem como único evento anual o Festival da Rapadura.
A vida do povo é simples e pacata, onde todo mundo conhece todo mundo e tem suas dificuldades, mas ainda tem motivo para sorrir. Isso já desmistifica a ideia de que o povo que vive no sertão só sabe sofrer com a seca.
Além disso, tudo na cidade gira em torno de um político bem poderoso, Zeca Brito, que vive sendo reeleito pela população.
O homem faz nada, além de fornecer rapaduras para o festival e só aparece em dia de comício. Mas o povo o tem como herói nacional…
Além disso, quando ele aparece, ele tem umas falas que muito vão te lembrar alguns políticos atuais, como uma espécie de paródia do que estamos vendo nos jornais.
Vendo esse filme, eu consegui ver de maneira lúdica muitos atos de politicagem que estão acontecendo, além das críticas sobre eles, que no fim fazem total sentido e são dispostas de maneira tão suave, que você nem percebe num primeiro momento.
Por outro lado, as cenas de Trindade e Bruceuillis tentando resgatar Celestina são de arrancar muitas risadas, que vai passando o filme e você nem sente.
São aquela dupla que você não dá nada por eles, mas que podem te surpreender, até a eles mesmos, se deixar… (rsrsrs)
Além disso, a fotografia muito me surpreendeu, com efeitos especiais bons, bem parecidos com os filmes de comédia estilo paródia estrangeiros também.
O elenco foi uma grande surpresa, pois fazia tempo que não via Falcão, nem a Rosicleia na telinha e foi até nostálgico (olha eu revelando minha idade, rsrs).
É um bom filme para ver numa tarde de final de semana, rir um pouco e ainda pensar sobre o que está acontecendo no nosso país.
Recomendo e dou nota máxima ao filme.
Alessandra Salvia
Oi Hanna,
Eu não sou muito de comédia, vi esse filme lançando na Netflix, mas como não faz meu gênero, não me animei muito a ver, infelizmente.
beijos
http://estante-da-ale.blogspot.com/
Carolina Picasso
Oie,
Vi o trailer desse filme e fiquei automaticamente tentada a assistir! Seu post me lembrou de finalmente colocá-lo na lista haha também não vejo tantos filmes nacionais, mas é sempre bom quando nos surpreendemos positivamente.
Beijos, Fantasma Literário
Chris Ferreira
Oi Hanna, adorei a dica. Vou ver. Estou precisando de comédia. Rir é muito bom.
E eu gosto de dar apoio e incentivo às produções nacionais.
beijos
Chris
Inventando com a Mamãe / Instagram / Facebook / Pinterest
Cila-Leitora Voraz
Oi Hanna, sua linda, tudo bem?
Faz tempo que não vejo uma boa comédia. E essa ainda é policial, adoro. Não sabia desse filme, já corri enquanto lia sua postagem para procurar na Netflix e colocar na minha lista. Nesse momento, às vezes tudo o que queremos é algo leve para distrair. Sua crítica ficou ótima!!! Aproveito para desejar a você e sua família uma Feliz Páscoa!!!
beijinhos.
cila.
https://cantinhoparaleitura.blogspot.com/
Luciano Otaciano
Oi, Hanna. Como vai? Parece-me um bom filme de ser visto. Que bom que gostou de assistí-lo. Boa sua resenha. Abraço!
https://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/
Hanna Carolina Lins
Que pena Ale, mas é tudo questão de gosto, né? =)
Hanna Carolina Lins
Que bom! hehe
Espero que curta bastante o filme. ^^
Hanna Carolina Lins
Sim, é muito bom rir, especialmente nesse tempo, em que estamos mais tempo em casa e nos distrair é um bom remédio.
Hanna Carolina Lins
Que bom saber disso! =) Espero que curta bastante o filme e tenha uma Feliz Páscoa! S2
Hanna Carolina Lins
Obrigada! S2
Jovem Jornalista
Vou assistir ao filme. Sua resenha está completíssima!
Boa semana!
Jovem Jornalista
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Até mais, Emerson Garcia
Hanna Carolina Lins
Obrigada! =)