Olá meu povo, como estamos? Hoje eu vou falar sobre uma exposição super legal que tá rolando no Museu do Meio Ambiente: Darwin, Origens e Evolução.
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
Para quem não sabe, Charles Darwin é o famoso naturalista que revolucionou o mundo (e até hoje é motivo de muitos debates, especialmente entre religiões e cientistas) por conta da Teoria da Evolução. Grande parte de suas pesquisas foram feitas durante anos, a bordo do Beagle, um navio inglês. Darwin percorreu vários cantões do mundo, inclusive passou uns tempos no Brasil, em especial no Rio de Janeiro.
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
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Foto: Diogo Assunção/Mundinho da Hanna |
Nessas viagens, ele escreveu vários diários, que levaram a desenvolver sua teoria, através da publicação do livro A Origem das Espécies. Para comemorar os 210 anos de Darwin e 160 anos da publicação do seu livro, A Origem das Espécies, O Museu do Meio Ambiente estreou em 30/08/2019 a exposição temporária Darwin: Origens e Evolução.
“Com a colaboração de artistas contemporâneos e instituições científicas nacionais e internacionais, a exposição comemora a lenta e incansável jornada de perguntas, hipóteses e evidências que pavimentou o caminho e culmina no que hoje conhecemos como a teoria da evolução das espécies. Entre obras de artistas contemporâneos, iconografia histórica e coleções biológicas como insetos, fósseis e animais taxidermizados, exibe-se um recorte do tempo de Darwin até os dias de hoje.”
A exposição é organizada em quatro núcleos. O núcleo 1 nos mostra a relação da dependência e utilidade que a Humanidade desenvolveu com a natureza. Aqui, temos vários conhecimentos anteriores mesmo a Darwin, como criação de animais e cultivo de plantas, que auxiliaram ao naturalista no desenvolvimento da explicação do conceito de seleção natural.
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Foto: Hanna Carolina/Mundnho da Hanna |
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
No núcleo 2, somos apresentados à descoberta dos primeiros fósseis. Esse momento foi uma grande novidade, que trouxe momentos de grande euforia, mas também perturbação para os humanos, que descobriram que somos apenas mais uma forma de vida, sujeita a pressões evolutivas em ação a milhares de anos, assim como qualquer outro organismo.
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
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Foto: Diogo Assunção/Mundinho da Hanna |
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Foto: Hanna Carolina/Munidnho da Hanna |
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
O núcleo 3 nos mostra a temporada que Darwin passou a bordo do Beagle. Aqui podemos ver suas descobertas e experiências com as mais diversas formas de vida e cultura. Darwin conviveu com indígenas capturados pelo próprio capitão do navio, observou o padrão de camuflagem de mariposas e o quão especializada é a fertilização de orquídeas. Foi nessa época também que o Rio de Janeiro recebeu Darwin, que teve contato com um país tropical incrível, de belezas naturais e uma biodiversidade impressionante, mas também terra de muito terror, com o auge do tráfico de negros escravos.
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
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Foto: Diogo Assunção/Mundinho da Hanna |
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
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Foto: Diogo Assunção/Mundinho da Hanna |
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
O núcleo 4 nos conta o fim da jornada que culminou na publicação de A Origem das Espécies. Mas para quem pensa que isso gerou um bom impacto, engana-se. A publicação dessa obra demorou, não por causa da tecnologia da época em comparação a nossa, mas porque Darwin sabia o impacto que suas descobertas gerariam em pessoas que até então, acreditavam em ciclos perfeitos, linhas retas de desenvolvimento e em tudo que a Igreja pregava. Após a publicação do livro, temos assuntos que marcam debates há séculos, como a ascendência comum entre humanos e macacos. Aqui também, vemos o cenário antes e depois da publicação do livro, inclusive trazendo à tona resultados que há anos estavam, literalmente engavetados, como a genética de Mendel. Muitas das ideias de Darwin corroboram as descobertas de Mendel, mas apenas anos depois de suas mortes, as ideias começaram a caminhar juntas.
“Nada mais na biologia poder analisado senão sob a luz da evolução.”
– Theodosius Dobzhansky
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
A exposição está em cartaz até o dia 30/10/2019 e é gratuita. Ela vem nos mostrar todo o cenário que levou às descobertas de Darwin, mas também nos mostra Darwin como pessoa que tinha opiniões. Ele se incomodava com muita coisa que via pelo mundo, em espacial na nossa sociedade. Ele tinha uma preocupação muito grande também com o que suas descobertas viriam a levar, com várias mentes que se diziam pensantes, mas que na verdade não aceitavam debates. O que realmente aconteceu e acontece até hoje. É uma exposição que vale muito a pena ser visitada, está muito bem organizada, interativa com o público e bem colorida.
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
Além disso, o Museu do Meio Ambiente fica no Jardim Botânico, por onde Darwin também passou. Mais um motivo para conhecer um dos caminhos de Darwin e curtir um belo passeio com a família. 😉
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
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Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
Para quem não sabe chegar lá, aqui vão algumas informações:
Horário: Terça a domingo: 08:00 às 18:00; Segunda: 12:00 às 18:00
Valor: Gratuito
Como chegar: Rua Jardim Botânico, 1008. Jardim Botânico, Rio de Janeiro.
E aí, o que acharam? Já tinham ido a Jardim Botânico? E no museu?