15 de October de 2022

Inspirações Literárias | 12 Livros com Protagonistas Infantis

Olá meu povo, como estamos? No último dia 12 de Outubro foi comemorado o dia das crianças. Pensando em uma forma de não deixar a data passar em branco (apesar de atrasada, rsrs), hoje trouxe indicações de 12 livros com protagonistas infantis, para vocês conhecerem e entrarem no clima da época.
Inspirações Literárias | 12 Livros com Protagonistas Infantis
Foto: Creative Commons/Pixabay

 

1. Peter Pan

Autor: J. M. Barrie
Editora: Zahar
Ano: 2013 (atual)
Páginas: 253
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Peter Pan | J.M. Barrie
Foto: Divulgação

 

Peter Pan quer ser eternamente menino. Na história criada pelo escritor escocês, J.M.Barrie, e publicada pela primeira vez no início do século XX, Peter e Sininho, a fada, levam seus amigos João, Miguel e Wendy para conhecer o lugar em que vivem, a Terra do Nunca, onde o tempo não passa. Uma sucessão de aventuras espera a turma. Eles vão conhecer a aldeia dos índios e os Meninos Perdidos, se deparar com um navio pirata e ter que enfrentar o temível Capitão Gancho. Uma história cheia de emoções e mensagens.

 

2. Anne de Green Gables

Autora: L. M. Montgomery
Editora: Autêntica
Ano: 2019 (atual)
Páginas: 320
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Anne de Green Gables | L.M. Montgomery
Foto: Divulgação

 

Quando os irmãos Marilla e Matthew Cuthbert, de Green Gables, na Prince Edward Island, no Canadá, decidem adotar um órfão para ajudá-los nos trabalhos da fazenda, não estão preparados para o “erro” que mudará suas vidas: Anne Shirley, uma menina ruiva de 11 anos, acaba sendo enviada, por engano, pelo orfanato.

Apesar do acontecimento inesperado, a natureza expansiva, sempre de bem com a vida, a curiosidade, a imaginação peculiar e a tagarelice da menina conquistam rapidamente os relutantes pais adotivos. O espírito combativo e questionador de Anne logo atrai o interesse das pessoas do lugar – e muitos problemas também.

No entanto, Anne era uma espécie de Pollyanna, e sua capacidade de ver sempre o lado bonito e positivo de tudo, seu amor pela vida, pela natureza, pelos livros conquista a todos, e ela acaba sendo “adotada” também pela comunidade.

Publicada pela primeira vez em 1908, esta história deliciosa, que ilustra valores fundamentais como a ética, a solidariedade, a honestidade e a importância do trabalho e da amizade, teve numerosas edições, já tendo vendido mais de 50 milhões de cópias em todo o mundo. Foi traduzida para mais de 20 idiomas e adaptada para o teatro e o cinema.
 
 

3. Alice no País das Maravilhas

Autor: Lewis Carroll
Editora: Ciranda Cultural
Ano: 2019 (atual)
Páginas: 112
 
 

 

Alice no País das Maravilhas | Lewis Carroll
Foto: Divulgação

 

Alice no País das Maravilhas foi publicado em 1965 e é um clássico da literatura nonsense. Além da história da menina entediada que persegue um coelho branco, há várias passagens no livro que abordam física, filosofia e lógica. A continuação dessa história aparece em outra obra do autor, Alice através do espelho.
 
 

4. O Mágico de Oz

Autor: L. Frank Baum
Editora: Zahar
Ano: 2013 (atual)
Páginas: 224
 
 

 

O Mágico de Oz | L. Frank Baum
Foto: Divulgação

 

“Quando estava na metade do caminho, ouviu-se um grito fortíssimo do vento e a casa sacudiu com tanta força que Dorothy perdeu o equilíbrio e caiu sentada no chão. E então uma coisa muito estranha aconteceu. A casa rodopiou duas ou três vezes e começou a levantar voo devagar, Dorothy teve a sensação de que subia no ar a bordo de um balão.”

Um ciclone atinge a casa onde Dorothy vive com os tios e ela e seu cachorro Totó são levados pela ventania e param na Terra de Oz. Por lá, Dorothy faz novos amigos – o Espantalho, o Lenhador de Lata e o Leão Covarde -, encara perigos, vive histórias fantásticas e precisa enfrentar seus próprios medos. Depois de tantas aventuras, a menina descobre que seus Sapatos de Prata têm poderes mágicos e podem levá-la para qualquer parte. Mas não existe melhor lugar no mundo do que a própria casa.

 

 
 

5. O Labirinto do Fauno

Autores: Guillermo Del Toro e Cornelia Funke
Editora: Intrínseca
Ano: 2019
Páginas: 320
 
 
 

 

O Labirinto do Fauno | Guillermo Del Toro
Foto: Divulgação

 

Quando estreou nos cinemas, O Labirinto do Fauno encantou público e crítica com sua história que mesclava sonho e realidade, trazendo para o universo da fantasia o cruel cotidiano da Espanha fascista de Franco. Mais de dez anos depois, a produção permanece conquistando fãs e mostrando que boas histórias são atemporais.

Nesta edição mais do que especial, o escritor, diretor e roteirista mexicano Guillermo del Toro — a mente por trás do filme e um dos artistas mais inventivos dos últimos tempos — se une a Cornelia Funke, premiada escritora de contos de fadas modernos e autora da trilogia Mundo de Tinta, para narrar a jornada de uma menina pelo Reino dos Homens e pelo Reino Subterrâneo.

No ano de 1944, Ofélia e a mãe cruzam uma estrada de terra que corta uma floresta longínqua ao norte da Espanha, um lugar que guarda histórias já esquecidas pelos homens. O novo lar é um moinho de vento tomado pela escuridão e pela crueldade do capitão Vidal e seus soldados, dispostos a tudo para exterminar os rebeldes que se escondem na mata.

Mas o que eles não sabem é que a floresta que tanto odeiam também abriga criaturas mágicas e poderosas, habitantes de um reino subterrâneo repleto de encantos e horrores, súditos em busca de sua princesa há muito perdida. Uma princesa que, segundo os sussurros das árvores, finalmente retornou ao lar.

No livro, a narrativa de Ofélia é intercalada com ilustrações e contos de fadas inéditos, baseados em elementos-chave de O Labirinto do Fauno. A obra é uma impactante ode ao poder das histórias, seja em imagens ou palavras, e a sua capacidade de transformar a realidade a nossa volta.

 

 

6. Pollyanna

Autora: Eleanor H. Poter
Editora: Pé da Letra
Ano: 2018 (atual)
Páginas: 184
 
Pollyanna | Eleanor H. Poter
Foto: Divulgação

 

A pequena cidade de Beldingsville, no interior dos Estados Unidos, nunca mais seria a mesma depois da chegada de Pollyanna, uma garotinha órfã de 11 anos que ficou aos cuidados da tia rica, a irritadiça e intransigente senhora Polly Harrington. Com sua extraordinária visão de mundo, a encantadora menina conquista os habitantes da cidadezinha e ensina a todos o seu incrível “jogo do contente”, um jogo capaz de transformar vidas e modificar destinos.
Publicada como livro em 1913, a história da alegre e corajosa menina se tornou um clássico da literatura infantojuvenil e vem cativando diferentes gerações de leitores com sua poderosa mensagem de otimismo e superação das dificuldades. É impossível não se encantar com Pollyanna, um exemplo inesquecível de amor, amizade e de como ver sempre o lado bom da vida.

7. A Guerra que Salvou Minha Vida

Autora: Kimberly Brubaker Bradley
Editora: Darkside
Ano: 2017
Páginas: 240
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A Guerra que Salvou Minha Vida
Foto: Divulgação

 

Ada tem dez anos (ao menos é o que ela acha). A menina nunca saiu de casa, para não envergonhar a mãe na frente dos outros. Da janela, vê o irmão brincar, correr, pular – coisas que qualquer criança sabe fazer. Qualquer criança que não tenha nascido com um “pé torto” como o seu. Trancada num apartamento, Ada cuida da casa e do irmão sozinha, além de ter que escapar dos maus-tratos diários que sofre da mãe. Ainda bem que há uma guerra se aproximando.

Os possíveis bombardeios de Hitler são a oportunidade perfeita para Ada e o caçula Jamie deixarem Londres e partirem para o interior, em busca de uma vida melhor.

Kimberly Brubaker Bradley consegue ir muito além do que se convencionou chamar “história de superação”. Seu livro é um registro emocional e historicamente preciso sobre a Segunda Guerra Mundial. E de como os grandes conflitos armados afetam a vida de milhões de inocentes, mesmo longe dos campos de batalha. No caso da pequena Ada, a guerra começou dentro de casa.

Essa é uma das belas surpresas do livro: mostrar a guerra pelos olhos de uma menina, e não pelo ponto de vista de um soldado, que enfrenta a fome e a necessidade de abandonar seu lar. Assim como a protagonista, milhares de crianças precisaram deixar a família em Londres na esperança de escapar dos horrores dos bombardeios.

 

8. A Menina que Roubava Livros

Autor: Markus Zusak
Editora: Intrinseca
Ano: 2011
Páginas: 480
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A Menina que Roubava Livros | Markus Zusak
Foto: Divulgação

 

Ao perceber que a pequena Liesel Meminger, uma ladra de livros, lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. A mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler. Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade. A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História.

9. Uma Dobra no Tempo

Autora: Madeleine L’Engle
Editora: Darkside
Ano: 2018 (Atual)
Páginas: 392
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Uma Dobra no Tempo | Madeleine L'Engle
Foto: Divulgação

 

Um clássico que atravessou o tempo para inspirar. Mestres da literatura, agora em quadrinhos. Há mais de 50 anos, as palavras de Madeleine L’Engle encantam gerações de leitores e inspiram escritores a quebrarem as barreiras terrestres para explorar novos mundos. Uma Dobra no Tempo é aquele tipo de livro que tem lugar cativo na estante e no coração dos leitores, e de vez em quando cai nas mãos de seu dono para que ele possa voltar no tempo. E verdade seja dita: quem se aventurou por suas páginas nunca mais enxergou noites escuras e tempestuosas da mesma maneira.

 

10. Oliver Twist

Autor: Charles Dickens
Editora: Ciranda Cultural (Principis)
Ano: 2021 (atual)
Páginas: 352
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Oliver Twist | Charles Dickens
Foto: Divulgação

 

Oliver Twist é um menino órfão que perdeu sua mãe ao nascer e cresce em uma paróquia. Aos 10 anos retorna ao asilo de pobres onde nasceu, lá Oliver é castigado e encaminhado para ser aprendiz em uma funerária, onde é muito maltratado e por isso decide fugir. Em Londres, conhece John Dawkins, que lhe oferece abrigo e comida, ingenuamente Oliver o segue e se envolve em uma gangue de ladrões. Qual será o destino deste pobre menino?

 

11. Annie

Autor: Thomas Meehan
Editora: Intrínseca
Ano: 2014 (atual)
Páginas: 208
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Annie | Thomas Meehan
Foto: Divulgação

 

Aos onze anos, Annie é uma garotinha corajosa o suficiente para encarar sozinha as ruas de Nova York perseguindo seu grande sonho: encontrar os pais. Deixada por eles em um orfanato quando ainda era um bebê, com pouco mais que um bilhete informando que voltariam para buscá-la, a menina leva uma vida difícil sob o comando da malvada Srta. Hannigan, diretora do lugar. Cansada de esperar que os pais retornem, Annie foge do orfanato e enfrenta as mais inesperadas desventuras. Sua sorte parece estar prestes a mudar quando ela é escolhida para passar as festas de fim de ano na mansão de um rico empresário. Mas será que Annie finalmente conseguirá realizar seu sonho e escapar da dura vida do orfanato?

 

12. O Diário de Myriam

Autora: Myriam Rawick
Editora: Darkside
Ano: 2018
Páginas: 320
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O Diário de Myriam | Myriam Rawick
Foto: Divulgação

 

De um lado, uma menina judia que passou anos escondida no Anexo Secreto tentando sobreviver à guerra de Hitler. De outro, uma garota síria que sonha ser astrônoma e vê seu mundo girar após a eclosão de um conflito que ela nem mesmo compreende. Mesmo separadas por mais de setenta anos, Anne Frank e Myriam Rawick têm um elo comum: ambas são símbolos de esperança e resistência contra os horrores de um país em guerra e acreditam no poder das palavras.
“Meu nome é Myriam, eu tenho treze anos. Cresci em Jabal Sayid, o bairro de Alepo onde nasci. Um bairro que não existe mais.” O Diário de Myriam é um registro comovente e verdadeiro sobre a Guerra Civil Síria. Escrito em colaboração com o jornalista francês Philippe Lobjois, que trabalhou ao lado de Myriam para enriquecer as memórias que ela coletou em seu diário, o livro descortina o cotidiano de uma comunidade de minoria cristã que sofre com o conflito através dos olhos de uma menina.
Escrito entre novembro de 2011 a março de 2017, o diário alterna entre as doces memórias do passado na cidade de Alepo e os dias doloridos e carregados de incertezas. E é com a sensibilidade de uma autêntica contadora de histórias que ela narra a preocupação crescente de seus pais com as notícias na tv, as pinturas revolucionárias nos muros da escola, as manifestações contra o governo, a repressão, o sequestro de seu primo e, por fim, os bombardeios que destroem tudo aquilo que ela conhecia.

O Diário de Myriam é um registro comovente e verdadeiro sobre a Guerra Civil Síria. Escrito em colaboração com o jornalista francês Philippe Lobjois, que trabalhou ao lado de Myriam para enriquecer as memórias que ela coletou em seu diário, o livro descortina o cotidiano de uma comunidade de minoria cristã que sofre com o conflito através dos olhos de uma menina.

Assim como acompanhamos a Segunda Guerra Mundial pelos olhos da pequena Ada em A Guerra que Salvou a Minha Vida e A Guerra que Me Ensinou a Viver, O Diário de Myriam apresenta a perspectiva de uma menina que teve sua infância roubada ao crescer rodeada pelo sofrimento provocado pela Guerra da Síria, iniciada em 2011. Myriam começou a registrar seu cotidiano após sugestão da mãe, que propôs que ela contasse tudo aquilo que viveu para, um dia, poder se lembrar de tudo o que aconteceu.

Escrito entre novembro de 2011 a dezembro de 2016, o diário alterna entre as doces memórias do passado na cidade de Alepo e os dias carregados de incertezas e dolorido. E é com a sensibilidade de uma autêntica contadora de histórias que ela narra a preocupação crescente de seus pais com as manifestações contra a repressão, o sequestro de seu primo pelo governo, as notícias na televisão, as pinturas revolucionárias nos muros da escola e, por fim, os bombardeios que destroem tudo aquilo que ela conhecia.

 

E aí, como deu para notar, a lista está bem eclética. Vai desde os mais infantis e inocentes até os mais impactantes. Já leram algum deles? Qual outro livro com protagonistas infantis você leu e gostou, mas não está citado aqui? Me contem aí!
Postado por:

Hanna de Paiva

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