20 de June de 2020

Minhas capas favoritas da estante

   Olá meu povo, como estamos? Quando a gente se torna leitorx assídux, vai montando a estante, comprando/ganhando livros, e sempre tem aquele que é seu xodó, principalmente pela capa linda. Eu também sou assim, e hoje quero mostrar minhas capas favoritas da estante. 

Minhas capas favoritas da estante
Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna

 Como a ideia é mostras as capas da estante, preferi fazer com livros físicos. Mas caso se animem, me falem aqui se querem que eu faça uma postagem assim com minhas capas favoritas dos livros digitais também. 😉 
  E lá vamos nós! Começando pelos livros que ainda não li:
Minhas capas favoritas

1. A pequena sereia e o reino das ilusões – Louise O’Neil

Editora: Darkside

Ano: 2019

Páginas: 224
Skoob | Amazon




A pequena sereia e o reino das ilusões
Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna
TUDO PARECIA CALMO E COMUM NA SUPERFÍCIE… MAS NO FUNDO ERA O INICIO DE UMA REVOLUÇÃO!

Esqueça as histórias sobre sereias que você conhece. Esta é uma história diferente — e necessária. E tudo começa no fundo do mar. Com uma garota chamada Gaia, que sonha em ser livre de seu pai controlador, fugir de um casamento arranjado e descobrir o que realmente aconteceu à sua mãe desaparecida.
Em seu aniversário de quinze anos, quando finalmente sobe à superfície para conhecer o mundo de cima, Gaia avista um rapaz em um naufrágio e se convence de que precisa conhecê-lo. Mas do que ela precisa abrir mão para transformar seu sonho em realidade? E será que vale a pena?
A Pequena Sereia e o Reino das Ilusões chega para trazer um pouco mais de contos de fadas para a linha DarkLove, da DarkSide® Books. Mas não do jeito que você espera; aqui, a história original de Hans Christian Andersen — e também suas versões coloridas e afáveis em desenhos animados — é reimaginada através de lentes feministas e ambientada em um mundo aquático em que mulheres são silenciadas diariamente — um mundo que não difere tanto assim da sociedade em que vivemos.
No reino de ilusões comandado pelo Rei dos Mares, as sereias não recebem educação, não têm direito de fala, devem se encaixar em um padrão de beleza impossível e sempre sorrir. É neste cenário que a autora irlandesa Louise O’Neill apresenta uma história sobre empoderamento e força feminina. Com narrativa e olhar afiados, a autora ainda desenvolve aspectos do conto original que passaram batido, como o relacionamento de Gaia com as irmãs e as camadas complexas da Bruxa do Mar.
A Pequena Sereia e o Reino das Ilusões, que chega ao mundo acima da superfície da água com o padrão de qualidade que virou marca registrada da DarkSide® Books, mostra como, em um reino comandado pelo patriarcado, ter uma voz é arriscado. Mas também como querer usá-la é uma atitude extremamente poderosa e valiosa. Ainda mais em tempos tão sombrios
   Ganhei esse livro do Diogo pelo dia dos namorados, no ano passado. Logo que a Darkside liberou a capa dessa edição, eu já estava babando nela. É bem cheia de alegorias, verdade, mas tudo combina e ficou muito bom no final. Pretendo ler esse livro ainda esse ano, mas acho que é minha favorita dos favoritos. 

2. Contos de fadas – Clássicos Zahar

Editora: Zahar

Ano: 2013

Páginas: 452



Contos de fadas
Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna

Branca de Neve, Cinderela, João e Maria, Rapunzel, O Gato de Botas, O Patinho Feio, Pele de Asno, A Pequena Sereia, O Pequeno Polegar… Essa bela Edição Comentada e Ilustrada traz as mais famosas histórias infantis em suas versões originais, sem adaptações. São ao todo 26 contos de Grimm, Perrault e Andersen, entre outros, enriquecidos por centenas de notas que exploram suas origens históricas e complexidades culturais e psicológicas, além de uma apresentação, elaboradas por Maria Tatar, eminente autoridade no campo do folclore e da literatura infantil. O volume conta também com uma extraordinária coleção de cerca de 240 pinturas e desenhos, muitos deles raros, de ilustradores célebres como Arthur Rackham, Gustave Doré, George Cruikshank, Edward Burne-Jones, Edmund Dulac e Walter Crane. E traz ainda biografias de autores, compiladores e ilustradores, além de apêndices com diferentes versões de alguns contos.

   Esse foi um dos primeiros livros que comprei da Zahar e a capa de Contos de fadas entrou para o hall dos favoritos por valor sentimental. Ela é bem simples, com alguns personagens clássicos da literatura mundial, em fundo vermelho. Embora seja simples e trate de histórias que embalaram crianças por gerações, a capa não é nem um pouco infantil, isso porque a ideia da edição é trazer as versões originais dos clássicos, não as açucaradas que conhecemos das animações. 
  Eu lembro que sempre ficava namorando as edições de capa dura na livraria, mas nunca comprava, pois achava que não era para mim. E, ainda bolsista de graduação, lembro que comprei parcelado no cartão da minha mãe, de tão apaixonada que fiquei por essa edição. E sabe quando a primeira impressão é a que fica? Com esse livro, eu sabia que nasceria um amor pela editora, o que não deu outra: logo chegaram mais alguns livros dos Clássicos Zahar para a estante, inclusive estão aqui também na lista. 

3. Tarzan – Edgar Rice Burroughs

Editora: Zahar

Ano: 2014 (original em quadrinhos de 1912)

Páginas: 336



Tarzan
Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna

Tarzan está de volta. Após décadas de ausência, enfim o leitor brasileiro tem novamente disponível uma tradução do texto integral da primeira história do filho das selvas. Nascido na floresta, órfão com apenas um ano de idade, o pequeno lorde Greystoke é criado e adotado por uma antropoide que o transforma em Tarzan, o macaco-homem, rei da selva, poderoso guerreiro, líder do seu bando, forte e ágil. Mas tendo contato com a espécie humana, sobretudo com membros de uma expedição americana, dentre eles a bela Jane, o herói se transforma. Será que suas origens como lorde Greystoke e o amor irão sobrepujar uma vida inteira como Tarzan? Pode um homem selvagem resistir ao chamado da floresta? Inclui 40 ilustrações de Hal Foster, autor da clássica adaptação de Tarzan para os quadrinhos nos anos 1920.

   Quem ama o clássico Disney com a animação do Tarzan, com certeza deve ter pensado em quem criou a história. A Zahar não perdeu tempo e fez essa edição maravilhosa, que entrou para a lista de favoritos, pela combinação de cores incrível, que eu jamais pensei que ficaria boa. =)
   E agora, os livros que tem resenha aqui no Mundinho. Alguns confesso que a história não me cativou como eu esperava que acontecesse, mas a capa é linda e eu sonhava com ela na minha estante há muito tempo. Ou seja, são minhas capas favoritas, mesmo antes de virem parar na minha estante oficialmente (rsrsrs)…

4. Frankenstein ou o Prometeu moderno – Mary Shelley

Editora: Darkside (Medo clássico)

Ano: 2017 (original em 1831)

Páginas: 304



Frankenstein ou o Prometeu moderno
Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna

Victor é um cientista que dedica a juventude e a saúde para descobrir como reanimar tecidos mortos e gerar vida artificialmente. O resultado de sua experiência, um monstro que o próprio Frankenstein considera uma aberração, ganha consciência, vontade, desejo, medo. Criador e criatura se enfrentam: são opostos e, de certa forma, iguais. Humanos! Eis a força descomunal de um grande texto.
Quando foi a última vez que você teve a chance de entrar em contato com a narrativa original desse que é um dos romances mais influentes dos últimos dois séculos? Que tal agora, na tradução de Márcia Xavier de Brito? Além disso, esta edição conta com quatro contos sobre a Imortalidade, em que Shelley continua a explorar os perigos e percalços daqueles que se arriscam à tentação de criar vida: “Valério: O Romano Reanimado”; “Roger Dodsworth: O Inglês Reanimado”; “Transformação”; e “O Imortal Mortal”, histórias pesquisadas e traduzidas por Carlos Primati, estudioso do gênero.
Frankenstein, ou o Prometeu Moderno é um dos primeiros lançamentos da coleção Medo Clássico — ao lado do volume de contos do mestre Edgar Allan Poe — no início de 2017. A qualidade do livro é impecável, para cientista maluco nenhum colocar defeito. Capa dura, novas traduções, ilustrações feitas por Pedro Franz, artista visual e autor de quadrinhos reconhecido internacionalmente. O livro é impresso em duas cores: preto e sangue.
Reencontre Frankenstein de um jeito que só a primeira editora brasileira inteiramente dedicada ao terror e à fantasia poderia lançar. It’s alive!

   Sou apaixonada por essa edição de luxo. O que mais chama atenção nela é todo o apanhado histórico que temos no começo. Acho isso genial, pois não somos logo jogados numa história, sem entender o que levou às ideias abordadas ali. Para um livro antigo, acho isso bem legal, afinal era outra época, o estilo de escrita é bem diferente… Infelizmente a leitura não alcançou minhas expectativas como eu pensei, mas a capa continua linda e é uma de minhas favoritas.  

5. Heroínas – Pam Gonçalves, Laura Conrado, Ray Tavares

Editora: Galera Record

Ano: 2018 

Páginas: 256



Heroínas
Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna

Não faltam heróis. Dos clássicos às histórias contemporâneas os meninos e homens estão por todo lugar. Empunhando espadas, usando varinhas mágicas, atirando flechas ou duelando com sabres de luz. Mas os tempos mudam e já está mais do que na hora de as histórias mudarem também. Com discussões feministas cada vez mais empoderadas e potentes, meninas e mulheres exigem e precisam de algo que sempre foi entregue aos meninos de bandeja: se enxergar naquilo que consomem.
Este é o livro de um tempo novo, um tempo que exige que as mulheres ocupem todos os espaços, incluindo a literatura.
Laura Conrado imaginou as Três mosqueteiras como veterinárias de uma ONG, que de repente contam com a ajuda de uma estudante que não hesita em levantar seu escudo para defender os animais.
A Távola Redonda de Pam Gonçalves é liderada por Marina, que diante do sumiço do dinheiro que os alunos de sua escola pública arrecadaram para a formatura, desembainha a espada e reúne um grupo de meninas para garantirem a festa que planejaram.
E Roberta é a Robin Hood de Ray Tavares. Indignada com a situação da comunidade em que vive, a garota usa sua habilidade como hacker para corrigir algumas injustiças.
Este é um livro no qual as meninas salvam o dia. No qual elas são o que são todos os dias na vida real: heroínas. Finalmente.


   Esse livro é um amorzinho, e sua capa não fica atrás! Uma combinação de lilás, bem clarinho, com branco e detalhes em alto relevo, essa capa me conquistou, assim como a história. 
   

6. Arsène Lupin contra Herlock Sholmes – Maurice Leblanc

Editora: Zahar 

Ano: 2017 (original em 1908)

Páginas: 312



Arsène Lupin contra Herlock Sholmes
Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna

O ladrão de casaca enfrenta o maior detetive de todos os tempos
Arsène Lupin é o ladrão de casaca mais famoso e admirado que o mundo já conheceu. Genial e sedutor, ele age de acordo com suas próprias leis, mas sempre obedecendo a um código de honra cavalheiresco. Nesse volume, o segundo da série, Lupin trava um inesquecível duelo com seu arquirrival, o detetive inglês Herlock Sholmes, em duas histórias mirabolantes e muito divertidas: “A Mulher Loura” e “A lâmpada judaica”. Levará a melhor quem for mais rápido – no poder de raciocínio e dedução ou, se necessário, com os punhos.
Essa aventura de um dos personagens mais clássicos da literatura policial traz o texto integral em primorosa tradução de André Telles e Rodrigo Lacerda – vencedores do Prêmio Jabuti -, apresentação e cronologia de vida e obra do autor. A versão impressa apresenta ainda capa dura e acabamento de luxo
   Essa é uma aquisição recente, mas que me conquistou, não apenas pelo personagem, Lupin, que dá um show de inteligência e ousadia, mas pela capa. É uma edição em capa dura, que a editora chama de clássico de bolso de luxo. E concordo, pois está lindíssima, com tons de amarelo com roxo, com uma diagramação que não consigo colocar defeito.  

7. 20 mil léguas submarinas – Jules Verne

Editora: Zahar

Ano: 2011 (original em 1871)

Páginas: 456


20 mil léguas submarinas
Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna

Há mais de 150 anos, a obra mais famosa de Júlio Verne encanta leitores de todas as idades. O escritor ajudou a criar um novo gênero literário, a ficção científica, e seus livros tinham um traço premonitório. Muitas das invenções humanas posteriores foram antecipadas em suas páginas. Em 20 Mil Léguas Submarinas, o leitor é transportado para 1866, ano em que navios de diferentes nacionalidades começam a naufragar e sofrer misteriosas avarias. As descrições revelam que um ser ” comprido, fosforescente, fusiforme, infinitamente maior e mais veloz que uma baleia” seria o responsável. Imediatamente, homens da ciência e governantes mobilizam-se para deter o misterioso monstro marinho. A missão, porém, não sai como esperado. Os responsáveis pela expedição são capturados pelo capitão Nemo, enigmático e problemático, criador do moderno submarino, Náutilus, confundido com o tal monstro misterioso. A aventura só começou. A trupe vai viajar pelo fundo do mar, enfrentando águas remotas, criaturas das profundezas e uma fauna e flora exuberantes. Um clássico da literatura mundial em edição comentada e ilustrada, com tradução cuidadosa, mais de 70 gravuras de época e notas explicativas. A versão impressa apresenta ainda acabamento de luxo e capa dura.

   Eu amo Jules Verne, e 20 mil léguas foi o primeiro livro físico que comprei. E comprei uma edição comemorativa (que só podia ser da Zhar, rsrs). A capa, toda em tons de roxo e com as ilustrações da publicação original me conquistou. Acho que é a que tenho mais ciúmes, por ter sido também uma das minhas primeiras aquisições em capa dura da estante. 

8. O amor nas 4 estações – Victor Degasperi

Editora: Faro Editorial 

Ano: 2018

Páginas: 176



O amor nas 4 estações
Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna
O amor nas 4 estações é uma experiência do sentir.
Experimentar a vida em sua essência, valorizar cada momento, cada evento, cada cair de chuva, farfalhar de árvores. Sentir a vida, a alma, o infinito… tudo parece utópico e lúdico demais? Mas é um desafio diário de viver cada momento de verdade e com intensidade, e depois disso, tudo passa a valer a pena!
Um livro de crônicas sobre a vida e suas nuances, permeando as quatro estações do ano. Mais do que celebrar o amor, o autor nos desafia a a viver um ano inteiro prestando atenção aos detalhes diários que tornam a nossa vida uma grande aventura, e que muitas vezes, deixamos passar.
Victor aceitou esse desafio, e durante um ano viu a vida com os olhos de quem quer achar beleza em tudo, e isso mudou a forma como ele enxergou o mundo. E agora ele faz um convite para você viver a própria vida com intensidade, olhar o amor de outra maneira, de fazer uma releitura do nosso coração.
Sua proposta é de fazer uma leitura do nosso próprio coração. Este é um convite para viver, em profundidade, as nossas próprias estações.
“Quando a felicidade diz que não há nada que você poderia fazer a não ser ir, o coração já pulou. Os grandes momentos das nossas vidas partem de mergulhos corajosos.”
   Por último, mas não menos importante, esse livro me conquistou à primeira vista. Ele é um capricho do começo ao fim, e a capa é uma verdadeira obra de arte. Sou apaixonada por ela, e se pudesse, colocava até num quadro, que ainda ficaria linda. 
  Confesso que foi bem complicado escolher apenas 8 livros. Tem tanta capa linda, que dá até dó não colocar na lista, mas vida que segue… (rsrsrs)
  E aí, gostaram de alguma delas, já leram esses livros? Me contem aí! 😉
Postado por:

Hanna de Paiva

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