Olá meu povo, como estamos? Hoje temos resenha de um livro “brazuca”, que foi uma sequência inesperada na verdade, mas muito bem vinda. Com vocês, O herdeiro do trovão, de Gabriel Ritta.
Foto: Hanna Carolina/Mundinho da Hanna |
Obs. Livro digital cedido em parceria com a editora Confraria Crônicas Fantásticas.
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Livro: O herdeiro do trovão
Autor: Gabriel Ritta
Editora: Confraria Crônicas Fantásticas
Páginas: 80
Ano: 2021
A jornada de Hugör Larrasad continua. Ao mesmo tempo que tenta descobrir as propriedades místicas do fractal atlante e sua possível ameaça para os seres humanos, nosso herói terá de recorrer às suas origens semidivinas para escapar de inimigos que estão em seu encalço.
Para quem acompanha as resenhas em parceria com a Confraria, deve ter notado alguma semelhança com o conto O lobo entre as dunas, também do Gabriel Ritta.
E, de fato, O herdeiro do trovão é a continuação do conto, que me foi uma grata surpresa desse mês, aliás.
Eu já tinha gostado de O homem em branco e fiquei muito feliz em ver que ele estaria nessa aventura com Hugör, em ambos os contos.
Como se tratam de contos, por mais que o final tivesse dado a entender que teria uma continuação, eu não esperava encontrar, de fato, outro conto com essa continuação.
Aqui, encontramos os personagens já conhecidos, como o Lobo do Mar Hugör Larrasad e a taberneira Quira, que eu gostei e estava com saudades também.
Depois da química que rolou entre esses dois, Hugör resolveu passar mais uns tempos nas areias de Suiarai, ao lado da moça que roubou seu coração.
O fractal atlante continua em posse deles, sendo mantido o mais seguro possível. Mas não por muito tempo, já o poder do artefato começa a ameaçar os mortais e todo cuidado é pouco.
Não apenas isso, quem o queria antes continua em busca agora, e não vai medir esforços para colocar as mãos no objeto mais poderoso do mundo.
E cabe a Hugör descobrir como proteger o fractal das mãos inimigas e do mundo como conhecemos, nem que, para isso, ele tenha que recorrer a algo do seu passado que gostaria de deixar para trás.
Hugör é um homem misterioso, principalmente por suas origens. Ele sabe que não é um humano normal, mas também não sabe a real extensão de seus limites.
“Poder desperta curiosidade, e curiosidade desperta o caos e a morte.”
E sua cabeça fica ainda mais confusa, quando ele dá de cara com, ninguém menos, que O homem branco, que além de ser seu aliado nessa jornada para proteger o fractal, parece saber mais sobre o passado de Hugör mas do que ele mesmo.
Juntos, Hugör, Quira e O homem em branco agora tem dois enigmas pela frente, que envolvem mais do que tecnologia, mas também magia profunda e deuses antigos, que podem selar o destino do mundo como conhecemos.
Eu amo a escrita do Gabriel, que é direta, reta e sem rodeios. Ele mostra logo a que seus personagens vieram e não poupa espaço com criatividade.
E realmente mostrou que não há limites quando se trata de disso. Nesse conto, temos não apenas mistérios e fantasia, mas a mitologia nórdica que começa a ser explorada. O que rendeu uma boa combinação, com uns toques de Marvel aqui e ali.
Apesar de não ser chegada em Marvel (me julguem), eu gostei dessa combinação, que contou com cenas de bem do jeito que eu gosto, com “tiro, porrada e bomba”, o que rendeu até uns pontos a mais.
Apesar de serem poucas páginas, gostei de como o conto foi conduzido. E, dessa vez, já mantenho as expectativas, já que o final em aberto me dá a entender que tercemos um terceiro conto, narrando pela visão de Hugör, mais um capítulo dessa aventura, que me conquistou.
“Éramos mais do que os olhos podem ver ou do que uma simples árvore genealógica mística é capaz de definir.”
Talvez pelos toques de Marvel e essa grande sacada, que foi colocar os contos como capítulos de uma história, me senti lendo quadrinhos, em que espero pelo próximo número para continuar a história. O que foi fantástico, já que tem um tempo considerável que não leio HQ’s e me foi um presente literário. 💓
Como sempre, os contos da Confraria tem uma revisão e uma edição impecáveis, que sempre me surpreendem pelas capas lindas.
Dessa vez, temos na capa a espada de Hugör, com o trovão que remete logo a Thor e Odin, que começam a dar o ar da graça por aqui, e torço para que apareçam mais uma vez, já que gosto de histórias com essa pegada nórdica.
E aí, o que acharam do conto? Curtem ler histórias que envolvem mitologia? Me contem aí! 😉
Luciano Otaciano
Oi, Hanna! Como vai? Parece um conto muito bom, aquele tipo de narrativa bastante instigante e envolvente, não é mesmo? Que bom que gostou. Adorei a resenha. Abraço!
http://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/
Leyanne
Adorei as considerações e por ter um pouco da Marvel. Ainda não conhecia, mas vi que posso gostar da leitura.
Bjs
Imersão Literária
Hanna Carolina Lins
Que bom que gostou! ^^
Hanna Carolina Lins
Acho que vai sim. ^^