Livros da Hanna -

Olá meu povo, como estamos? Hoje é dia de Trilhas e Aventuras e o destino dessa vez foi algo beeeem inusitado e perigoso… a Pedra da Gávea.

Quer saber o que os Trilheiros Urbanos fizeram dessa vez? Então vem ver! 😉

Então, dessa vez vocês não vão ver minhas participações nas fotos, pois infelizmente não pude ir nessa trilha. E não fui por dois motivos: 1. Estava machucada por um acidente de treino (sou karateka para quem não sabe) e 2. Tenho muuuuuuuitooooo medo de ir nessa trilha. Mas como os Trilheiros Urbanos são parte fixa do blog, meus amigos foram e com muito carinho tiraram a fotos e me deram as informações para mostrar a vocês.

E lá vamos nós! 😉 Bom, para chegar lá na trilha, eles saíram daqui de Duque de Caxias e se encontraram na Central do Brasil, de onde pegaram o metrô com destino ao Jardim Oceânico. De lá, eles preferiram pegar um Uber, mas também tem a opção de ir de ônibus: basta soltar antes, nas estação Siqueira Campos pegar a linha 557 (Rio das Pedras x Copacabana). Independente de qual caminho pegar, fica na Estrada do Joá, próximo à Praça Professor Velho da Silva, onde fica o acesso para a trilha.

Chegando lá, o pessoal deixa dados pessoais numa guarita e pode seguir em frente até a entrada propriamente dita.

Foram cerca de 3h30min de caminhada, incluindo paradas para descanso, apreciar a vista que se conseguia e conversar com as pessoas pelo caminho…

Além de longa, a trilha da Pedra da Gávea é uma das mais perigosas por causa de um trecho chamado de “Carrasqueira”. Esse trecho é bem perigoso e necessita de calma, atenção e muito, mas muito cuidado… pois é pedra pura e se escorregar dali, é morte certa (~~não estou sendo exagerada, ela é uma das mais perigosas mesmo~~).

O desafio de subir a Pedra da Gávea é tanto, que até uma colombiana a passeio pelo Rio afirmou: “subir a Pedra da Gávea é mais difícil que subir em Macchu Picchu”… 😧 Por ser tão desafiador, difícil, perigoso, ou qualquer palavra que você queira usar como sinônimo para a aventura, tem algumas pessoas que auxiliam as outras a subir certos trechos mais perigosos.

Apesar de ter gente que prefere ir na aventura e escalar na mão, tem gente que cobra R$60,00 para você passar pelos trechos mais tensos de rapel. Aí vai de cada um… Como todo mundo se lembra só da Carrasqueira para escalar, acaba se surpreendendo com o caminho, pois o que não falta por lá é trecho para escalar. É puro desafio, é longo, é pesado…

Mas meus amigos (~~e agora meus herois também! 😊~~) conseguiram passar e tiveram como prêmio uma das vistas mais belas.

Para quem não sabe, a Pedra da Gávea é um dos pontos mais altos, com mais de 800 m, e é referência até para os navegantes. De acordo com o que vi AQUI, o nome dela foi proposto em 1502, quando foi avistada pela primeira vez pelo navegador Gaspar de Lemos. A referência é porque a pedra lembra uma gávea, algo muito comum nas caravelas.

E, não apenas o lugar é fonte de turistas de aventuras, como também de lendas… Isso mesmo! Lendas! Eu estava pesquisando a respeito para fazer o post quando me deparei com alguns sites que falavam a respeito disso… Muito se fala a respeito da forma da Pedra da Gávea, que não poderia ser normal algo assim… Há quem diga que os fenícios passaram por aqui e a Pedra da Gávea seria a tumba de um rei… Isso mesmo… uma tumba…

Alguns arqueólogos encontraram o que seriam evidências de escrita fenícia, que indicariam que alguém estava enterrado ali. Mas tantas e tantas expedições foram sem sucesso, pois não encontraram nada além das supostas inscrições… Essas “inscrições” foram vistas no século XIX e até D. João VI sabia delas. Até hoje há quem cultue a tumba de um rei fenício aqui no Brasil e afirma com toda a certeza de que a Pedra da Gávea teria uma passagem para um mundo subterrâneo, que ligava o Brasil às terras dos fenícios. No entanto, geólogos afirmam que essas inscrições seriam apenas marcas do tempo na rocha… coisa normal, já que está exposta ao vento e outras ações da natureza…

Lendas ou realidade, a Pedra da Gávea atrai muita gente. Com uma vista maravilhosa, não tem quem diga que não valeu a pena chegar até ali.