Olá meu povo, como estamos? Hoje temos uma indicação de série, vinda do meu namorado Diogo Assunção. Ele chegou a publicar alguns textos por aqui, mas ficou algum tempo “de férias”. Hoje ele retornou, com a opinião dele sobre Ultraman, um dos remakes da Netflix.
Foto: Divulgação |
Shinjiro Hayata, o filho do herói original Shin Hayata, descobre que, além do DNA, também possui o espírito do herói “Ultraman”. Quando uma nova força sombria surge, ele precisa vestir o uniforme metálico na luta contra o mal.
A série Ultraman data de 1966 e é considerada um tokusatsu. Para quem não sabe, um tokusatsu é um termo japonês para séries e filmes de ação que fazem uso de efeitos especiais. Geralmente, essas produções trazem elementos de ficção científica, fantasia ou terror, mas filmes e programas de outros gêneros podem também ser considerados como tokusatsu.
Na versão original de Ultraman, temos a história de um alienígena vindo da Galáxia M-78, a bordo de
uma cúpula vermelha, perseguindo o monstro Bemular. Nessa perseguição, acaba se chocando com a nave
do oficial Shin Hayata da S.I.A.
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O
oficial não suporta a gravidade dos ferimentos e morre. Para reparar o erro, o
misterioso alienígena funde sua energia vital à de Hayata, trazendo-o de volta
a vida e entregando-lhe a Cápsula Beta. Os feitos do Alien lhe
deram poderes incríveis e agora Shin pode se transformar em Ultraman, um tipo
de herói que surge para defender a Terra de qualquer ameaça.
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Nessa nova versão produzida pela Netflix, temos o herói intergaláctico representado pelo jovem Shinjiro Hayata, filho de Shin Hayata, o agora ministro da defesa e antigo defensor da justiça. A
nova versão agora é animada e completamente ambientada num universo 3D e full-color, bem diferente da série de 1966, com atores usando
collants em meio a um cenário de papelão.
Nosso herói Shinjiro é um
estudante do ensino médio, que tem um relacionamento conturbado com seu pai e que
descobre (literalmente no meio de uma tarde) ter herdado a mesma força, a
agilidade e os poderes do Ultraman.
Para lidar com seus novos poderes, Shinjiro conta com a
ajuda de um velho companheiro de seu pai, Ide Mitsuhiro e a Patrulha
Científica, que no passado foram o braço direito (e o esquerdo também) de Shin Hayata, responsáveis pela armadura, que agora substitui o antigo traje de Shi. Além disso, a equipe vai fornecer o conhecimento adequado para a luta contra os Aliens que querem perturbar a ordem da Terra.
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Nessa
cruzada, o novo herói contará com a inusitada parceria de outro Ultraman, o
sádico Dan Moroboshi, que usa uma versão 7.1 da armadura principal, fazendo
alusão ao antigo Ultra Seven e também com o jovem vingador Seiji Hokuto que
utiliza a armadura Ultraman Às ou Ace. Juntos, vão desvendar o retorno do
antigo vilão Bemular, que também
possui uma nova roupagem high-tech, mas como certas coisas nunca mudam, o monstro continua a causar os mesmo
problemas da década de 60.
Com
apenas 13 episódios de duração média de 20 minutos, essa série traz boas
recordações aos fãs mais antigos (e os novos que gostam de séries antigas), e traz luz pra nova
geração ao falar de um ícone japonês. Afinal, são duas versões muito boas, tanto a de 1966 e a de 2019, cada uma com seu valor, dado à tecnologia disponível na época de cada uma.
Resta
torcer para a série atingir os índices que a produtora deseja para que uma nova
temporada seja produzida, ainda mais que o último episódio pede por isso. Como não
rola spoiler, apenas digo, assistam de coração aberto com muita luz espectral.