Olá meu povo, como estamos? Hoje temos mais um capítulo da aventura da Mulher-Maravilha em busca de justiça.
Obs.: Pode conter spoilers do volume anterior
Livro: Mulher-Maravilha: Direito de Nascença
Autoria: Brian Azzarello, Cliff Chiang, Tony Akins
Editora: Panini
Ano: 2012
Páginas: 140
País: Estados Unidos
Com seu todo-poderoso pai Zeus desaparecido, a Mulher-Maravilha acabou sendo arrastada para a mãe de todas as contendas familiares: a batalha dos deuses pelo trono do Olimpo. E Zola – uma amiga humana da heroína, engravidada por Zeus em pessoa – pode se tornar em breve mais uma baixa nesse conflito agora que foi raptada por Hades, o soberano dos mortos!
Para libertar sua companheira, Diana precisará enfrentar o segredo mais sombrio das amazonas, se equipar com armas criadas nas forjas dos deuses e se aliar a divindades nada estáveis e com objetivos desconhecidos. A viagem para o Inferno está marcada, e o soberano daquela desesperadora paisagem quer mais do que apenas a alma da Mulher-Maravilha…
Estava aqui lendo a resenha do primeiro volume dessa versão de ‘Os Novos 52’ e me surpreendi ao notar que tinha mais de um ano que me aventurei pelas histórias da Mulher-Maravilha. Mais ainda ao notar que não tive dificuldades em embarcar no universo criado pelos traços do Cliff Chiang.
Mantendo a vibe sombria e muitos tons de vermelho e preto, somos facilmente levados para acompanhar o resgate de Zola. A jovem passou por poucas e boas após descobrir que estava grávida de ninguém mais, ninguém menos, que Zeus, o rei do Olimpo. A partir de então, sua vida deu um giro de 360° e a coitada foi parar como prisioneira de Hades no submundo.
Sua gravidez já está em estágio avançado e a criança pode nascer a qualquer momento. O que também torna mais próxima a chance de o pequeno semideus ser usado como trunfo. Oportunidade que nenhum dos deuses quer perder.
Mas Diana está prestes a acabar com a alegria de todos. A amazona vai mover céus e terras para cumprir a promessa que fez à amiga e ninguém poderá impedi-la. Junto a Hermes e mais alguns amigos que encontra no caminho, a Mulher-Maravilha se arma até os dentes e parte rumo ao inferno atrás de Zola.
O problema é que, enquanto tenta cumprir seus ideais de justiça e lealdade, a moça é constantemente bombardeada com mais informações sobre seu passado, capazes de mudar muitos paradigmas. Tentando lidar com isso e ainda aprendendo quem são os verdadeiros vilões e heróis de sua vida, o tempo está correndo muito rápido e todo cuidado é pouco.
Assim como no primeiro volume, aqui temos a reunião de mais 6 HQ’s originais. Então, é interessante ver os acontecimentos em ordem cronológica e juntar as peças desse jogo de xadrez. Aqui, Hades ganha mais destaque e se mostra capaz de tudo para ter o que quer.
Os quadrinhos refletem bastante as cores de seu reino e se tornam ainda mais sombrios. E depois de ver tantas adaptações sobre a história de Hades e Perséfone, idealizadas como um romance legal e apaixonante, é de cortar o coração ver o que se tornou pelos olhos de Cliff. Embora não seja uma surpresa, dada a personalidade do deus do submundo, confesso que me quebrou e eu senti a mesma dor que Diana ao dar de cara com tudo aquilo e ficar de mãos atadas.
Em contraste a isso, temos uma participação menor do Olimpo dessa vez. Mas não se engane. O pouco que eles fazem pode dar uma grande reviravolta e fazer o leitor de trouxa. Deuses sempre tem algum truque na manga e você pode se assustar com a frieza que eles têm quando querem muito alguma coisa.
São apenas 140 páginas e li em uma sentada. No entanto, terminei com a sensação de que fui feita de trouxa do início ao fim. Os personagens por quem eu torcia me enganaram direitinho e ainda tem muita coisa para acontecer, que só me deixaram mais curiosa.
Em resumo, recomendo fortemente essa HQ, ainda mais se gosta e quer conhecer mais desse universo dos super-heróis da DC.
Agora me contem nos comentários: gostam das aventuras da Mulher-Maravilha, ou de algum outro super-herói?